Neste novo ano...
domingo, dezembro 23, 2007
Boas Festas!
Neste novo ano...
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Que belo dia, este!!!
sábado, dezembro 15, 2007
Parece-me lindamente!
A Margarida até parece o Pai Natal... pareeece; não traz presentes à malta, mas sabe o que cada um de nós vai receber... pareeece; não sabe muito bem, mas sabe quem sabe. E eu, em abono da verdade, fiquei muito satisfeita com o meu presente deste ano. Posso escolher?! Posso? Posso?
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Hoje é o dia da minha Mãe
Há precisamente 30 anos, foi este o meu presente para ti... um single em vinil das Baccara, com o 'Yes, Sir I can boogie' - presente escolhido pelo Pai, porque aos 2 anos, se tivesse voto na matéria, eu preferia ter-te oferecido 'Os Meninos Rabinos', que era bem mais giro e, pelo menos, eu percebia o que eles cantavam. Não gostei muito do presente que te dei, segundo dizes, mas agora que já percebo inglês (apesar do delas ser assustador), até lhe acho alguma piada - sou mesmo muito eighties... - e ofereço-to, uma vez mais, com um beijo do tamanho do mundo. Adoro-te!
terça-feira, dezembro 11, 2007
Não me sai da cabeça
Devo ter uma cabeça enorme, tendo em conta a quantidade de imbecilidades que armazeno...
Mas nem tudo é desagradável. Esta música é deliciosa, andou todo o dia às voltas na minha cabeça e achei que era a hora de deixá-la sair e ganhar o seu espaço num espaço igualmente meu, mas sem que me distraia durante o sono.
Estupidamente - ao que consta - nunca vi a 'Anatomia de Grey'.
Monólogo de uma mulher moderna
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Eu também não consigo resistir à minha natureza...
quarta-feira, dezembro 05, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
Resumo
A balançar há 3 semanas, a minha saúde também tem sido um 'estouro' atrás do outro... e lá vamos mudando de sintomas, para que eu não me sinta entediada. De uma semana com uma alergia irritante e incómoda, para outra com um dente que devia trazer juízo e só traz dor, seguido de uma constipação forte e teimosa e, finalmente, um estômago 'curioso'... e nada disto passou definitivamente, até agora. Estou... 'estourada'.
Mas estou aqui!!! Chamam-me desaparecida e perguntam porque não venho aqui... mas eu venho. Sempre! Só tenho tido uns 'estouros' que me dificultam a escrita.
quarta-feira, novembro 28, 2007
Incomoda-me a passividade e a inércia. Incomoda-me a falta de coragem e a incongruência. Incomoda-me a desistência dos desejos, como me incomodam as vontades abafadas. Incomodam-me os lamentos cultivados e sustentados, obtusos e despropositados. Incomodam-me os caminhos traçados conscientemente em direcção ao vazio. Incomoda-me o abandono da vida com vida. Incomoda-me a pena que buscas. Incomodas-me, raios!
terça-feira, novembro 27, 2007
Peter Murphy
O ex-vocalista dos Bauhaus regressa a Portugal agora em Novembro. Peter Murphy tem um concerto (único) marcado para o Pavilhão Municipal de Vila Nova de Gaia, no próximo dia 30 de Novembro.
Quem vai? Quem vai? É eu!!!
Escritores da Liberdade
segunda-feira, novembro 26, 2007
Porque se matam as saudades
domingo, novembro 25, 2007
Acorda-me, Fala-me
sábado, novembro 24, 2007
They´re back!
Ao que parece, os nossos meninos estão de regresso a Portugal, no próximo dia 8 de Março. Os nossos meninos, é como quem diz... o Robert Smith e os novos elementos dos The Cure, porque o resto já deu corda aos sapatos e fez-se à estrada. Têm um novo álbum para nos apresentar, dizem... e nós vamos lá ver, certo? Esperemos que eles não se esqueçam de quem fez deles os homenzinhos que são hoje, e nos brindem com um cheirinho do "The Cure in Orange".
See you!
sexta-feira, novembro 23, 2007
'Versos Nus' na Guia
(...)
Então mergulha mais fundo
Até veres os peixes
Ouve os seus lamentos
Eles também nadam neles
Não há só água no seu oceano...
No teu também não há só sorte ou amor ou lógica
Há contradições
Por isso não nades só...
Também mergulha
Mergulhar é fugir
Sem que a fuga seja cobarde.
- Tiago Nené -
segunda-feira, novembro 19, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
Cinzento???!!!
Esta fotografia foi tirada por R.R. na baixa do Porto, e foi "fanada" com muito jeitinho do olhares.com... E agora? Quem se atreve a dizer que o Porto é cinzento?!
quinta-feira, novembro 08, 2007
Norte Nome de Portugal
Não acredito que haja alguém da minha geração que não se lembre da "K" e dos belíssimos textos de MEC. Cá fica um deles, que me agrada particularmente (vá-se lá saber porquê...).
"Primeiro, as verdades. O Norte é mais Português que Portugal. As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.
Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas. Mais verdades. No Norte a comida é melhor. O vinho é melhor. O serviço é melhor. Os preços são mais baixos. Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia. Estas são as verdades do Norte de Portugal. Mas há uma verdade maior. É que só o Norte existe. O Sul não existe. As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.
Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país. Não haja enganos. Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. Mas o Norte é onde Portugal começa. Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo. Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte. Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular. É esta a verdade. Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte.
Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa. O Norte cheira a dinheiro e a alecrim. O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade. Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.
O Norte é feminino. O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.
As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito.
Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem.
As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos. O Norte é a nossa verdade. Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.
Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo.
Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente. No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima.
Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita. O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os-Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.
O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm de dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?"
Miguel Esteves Cardoso, revista K, 1990
quarta-feira, novembro 07, 2007
Agora eu era linda outra vez
e tu existias e merecíamos
noite inteira um tão grande
amor
agora tu eras como o tempo
despido dos dias, por fim
vulnerável e nu, e eu
era por ti adentro eternamente
lentamente
como só lentamente
se deve morrer de amor
Valter Hugo Mãe
segunda-feira, novembro 05, 2007
Nonsense...
A melhor parte...
Blogue das Artes
Como???!!!
Pois é...
Confesso que não sei como chegaram aos meus espaços, e muito menos me ocorre o que viram por aqui que fez com que perdessem a lucidez e, num acesso de loucura, me abrissem as portas de tão agradável cantinho.
É certo que a minha casa é acolhedora e está arrumadinha e gosto de receber bem as visitas e ainda agora lhe mudei a decoração e... mas não passa de um simples espaço perdido na blogosfera, despretensioso e discreto, sem demais aspirações.
E também confesso que não entendo porque me soube bem o convite e me sinto lisonjeada, se só vêm dar-me trabalho... sim, porque aqueles meninos do Blogue das Artes parecem muito exigentes. A ver se estou à altura, senão ainda sou despedida (sim, porque já vi o "contrato" e não vai ser pêra doce, não senhor).
Boa sorte a eles... e a mim.
Nunca mais
Contigo, perdi tudo o que fui para não ser mais nada.
Deixei-me ficar nos sonhos que tivemos. Abandonei-me.
Nunca mais entenderemos a lua como quando acreditávamos que aquela luz que atravessava a noite nos aquecia. Nunca mais.
Nunca mais poderemos sonhar. Nunca mais.
(...)
José Luis Peixoto; excerto de "Lunar", in Antídoto
sábado, novembro 03, 2007
Madrugada
Dissipam-se todas as dúvidas... a madrugada desperta os sentidos.
A minha vida recomeça todos os dias, com o lusco-fusco... pela noite dentro. Deixo-vos a madrugada.
Faz hoje um ano...
Tinha de voltar.
Porque lhe senti a falta... porque vos senti a falta.
Obrigada pelos comentários carinhoso e mails simpáticos.
Estou de volta. Talvez não tão assídua, mas de volta... de pedra e cal. Para o bem e para o mal; até que algo mais forte nos separe.
quinta-feira, setembro 13, 2007
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
A vida dos Espaços Perdidos chega agora ao fim. Pensei eu...
Depois pensei melhor e, pelo menos, é hora de uma pausa... grande... por tempo indeterminado... talvez definitiva. Logo se vê.
Na altura em que foi criado, achei que iria manter a minha cabeça ocupada e deixar de pensar em disparates a que dava uma importância extrema... não resultou. Mesmo sabendo que tudo tem uma importância relativa, parece que absorvia o meu tempo cada vez mais... e arrastava consigo os meus Espaços Perdidos. Às páginas tantas lá dava por mim a dizer mais do que queria... do que devia.
Obrigada a todos! Não imaginam a quantidade de vezes em que me reconfortaram a alma, mesmo sem saber. Não imaginam os sorrisos, lágrimas e gargalhadas que arrancaram de mim, vezes sem conta. Levo-vos no coração e vou continuar a seguir atentamente os vosso passos pela blogosfera.
Se tudo isto for um erro, posso sempre voltar e cá estará a porta entreaberta, como pretendo deixá-la... sempre e para sempre!
Deixo-vos beijos... muitos :)
Até já!
sábado, setembro 08, 2007
Desafios...
sábado, setembro 01, 2007
Onde ir
... eu não sei.
Eu não sei p'ra onde ir...
Eu não sei p'ra onde o mundo vai...
Nesse breu vou sem rumo...
Querendo ver o sol que não chega...
Só sei que o mundo vai de lá p'ra cá...
segunda-feira, agosto 27, 2007
... nao passa!
domingo, agosto 26, 2007
Wild & Co.
E foi assim, em Albufeira...
Para eles, duas meninas que se mexiam lindamente, ao som do mesmo género musical. Vestiam uns guardanapos (mas chamavam-lhes "saias") e soutiens a condizer. Bem giras, por sinal!
Para elas (nós), dois acrobatas de garrafas... Sempre devem ter tido algum trabalho com os ensaios, o que torna a actuação mais elaborada e interessante.
Fica a reportagem fotográfica, ou o que nos foi permitido fazer, com o equipamento que havia disponível...
sábado, agosto 25, 2007
Smile
Pelas manifestções de carinho recebidas no "post" anterior... um big smile a todos!
(Não há imagens, mas há Youtube)
Nothing is permanent in this wicked world - not even our troubles. (Charlie Chaplin)
Miminho da Margarida...
Cheios de amor
Cheios de sofrimento
Cheios de alegria
Cheios de felicidade
Cheios de humor
Cheios de vida
À Margarida... um grande beijinho e um imenso obrigada, por fazer-me sentir um pavão, de tão "inchada" de orgulho!
Passo o mesmo certificado a todos os blogs adicionados aos "outros (blogo)espaços", como sendo aqueles cantinhos que eu visito diariamente e me fazem tão bem :)
...
PS: Continuo a lamentar não poder "postar" o dito certificado, pelo que adicionei o mesmo na barra lateral desta página, se quiserem saber do que falo :(
Igualmente, tenho pena de não conseguir sequer criar links nas minhas mensagens e, para saberem quem é a Margarida, vão aos blogs aqui listados, por favor. É liiinda! :)
quinta-feira, agosto 23, 2007
Bad Day
Hoje foi, claramente, um dia-não... Regra geral, o mau humor passa depois de um duche, mas hoje não foi o suficiente. Apesar de tudo correr com alguma normalidade, sem precalços preocupantes, a má disposição veio para ficar. Respostas tortas, avisos ameaçadores, grunhidos, amuos e sarcasmos irritantes... hoje instalou-se o pior do meu mau-humor.
Quem me conhece, ri-se e até me faz reconhecer que fico intragável; quem não me conhece, foge e insulta-me entre-dentes, que eu sei.
Mas que raio de dia! Foi p'ra isto que eu acordei cedo?!
segunda-feira, agosto 20, 2007
COMUNICADO
Este portátil está parvo de todo!!!
Ou então a placa de ligação à "net" passou-se... ou então é qualquer outra coisa que eu, como não sou informática, ainda não descobri, mas está a fazer mal ao meu blog. E isto não fica assim... ai não, não!
Aparentemente, os Espaços Perdidos estão desarrumados. Mas não, não estão!!!
Não consigo formatar textos; por isso é que está tudo desalinhado, com outro corpo e tipo de letra, e sem destaques. É também por isso que não há fotografias lindas, roubadas aqui, ali e acolá - e às vezes a mim mesma. E é também por isso que parece mais triste (mas isso já tem a ver comigo; aqui a casa está tão limpinha que reflecte como um espelho o estado da minha alma), mas não... são Espaços Perdidos-Contentes, mas agora andam um pouquinho debilitados. Deve ser um "bug", sei lá! Acho que vou experimentar trocar-lhe a medicação... tiro esta "pastilha" vodafone e enfio-lhe um kanguru, que vai começar logo aos saltinhos. Upa, upa! Não tarda temos os Espaços Perdidos-Contentes-Saudáveis de volta, prometo!
Agradeço a vossa compreensão.
A Gerência,
SF
Valha-nos o Youtube, que sempre dá música no salão dos Espaços...
Saravá!
Brilhante!
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parêntesis, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva. "
Fernanda Braga da Cruz
sábado, agosto 18, 2007
Cover Sleeve
If you ever need me, just remember
All the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
That I feel the same way
If you ever need me, just remember
And I'll always be there
If you ever miss me, don't you know
...don't you know
...we will meet again
zzz...
quinta-feira, agosto 16, 2007
The "Ideal Woman"
terça-feira, agosto 14, 2007
Desafio - 7 Factos casuais
Cada pessoa escreve sete factos casuais sobre a sua vida. Depois passa o desafio a outras sete, deixando um comentário no seu blog, para que essa pessoa saiba que foi desafiada.
Então, aqui vão as minhas respostas:
1 - Adoro conduzir à noite pelo Porto, enquanto fumo um cigarro e ouço um cd novo.
2 - Adoro acordar sem despertador.
3 - Tenho um fetiche com malas e sapatos.
4 - Gosto de banhos quentes e demorados.
5 - Odeio filas, mentiras, horários, polícias, favas e aracnídeos.
6 - Tirei um curso que não me serve para nada.
7 - Desconheço o sinónimo de "equilíbrio"... sou imprevisível como o tempo, um amor ou uma besta e vou da euforia à depressão num piscar de olhos... contudo, não sou bipolar (sou caranguejo).
segunda-feira, agosto 13, 2007
Quando eu morrer
- Maria do Rosário Pedreira -
(Prefiro em prosa... )
Não-Sonhos
De como imaginávamos o nosso futuro, e em que ponto não coincidente nos encontramos agora.
Digo-te que há sonhos deliciosos que, concretizados, perderiam o encanto... e tento convencer-me disso também, talvez para justificar os meus sonhos fracassados por falta de empenho.
quinta-feira, agosto 09, 2007
Cântico Negro
quarta-feira, agosto 08, 2007
Mãos à obra!
Eu quero saber...
De regresso
Ao fim de tanto tempo, estou finalmente de regresso a casa... a minha casa!
Saudades do cheiro, do espaço, dos móveis velhos... até dos vizinhos chatos.
Lá passei a tarde a mudar os móveis de lugar e a planear uma série de outras mudanças. Sentei-me a admirar o meu trabalho e acabei por pôr tudo como estava antes.
Haja paciência e força nos bracinhos...
ADN visual
Um teste engraçado, interessante e simples de fazer.
Não custa nada... Just choose the pic!
Eu fiz! E o resultado foi... coincidente :)
quinta-feira, agosto 02, 2007
...
quarta-feira, agosto 01, 2007
terça-feira, julho 31, 2007
Olh'ó passarinho...
Um pouco de "tudo o que temos cá dentro"
domingo, julho 29, 2007
Manual de Instruções
quarta-feira, julho 25, 2007
segunda-feira, julho 23, 2007
terça-feira, julho 17, 2007
Um rosto
PORTO
fig., lugar de refúgio ou de descanso; abrigo
Podia ser um poema... um quadro... uma música...
sábado, julho 14, 2007
Eu em Pessoa
"A solidão desola-me; a companhia oprime-me. A presença de outra pessoa desencaminha-me os pensamentos; sonho a sua presença com uma distracção especial, que toda a minha atenção analítica não consegue definir. (...) Correr riscos reais, além de me apavorar, não é por medo que eu sinta excessivamente - perturba-me a perfeita atenção às minhas sensações, o que me incomoda e despersonaliza. (...) E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou. (...) Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter."
Fernando Pessoa - Livro do desassossego
O desassossego não é uma escolha.
domingo, julho 08, 2007
The time is now
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
- Fernando Pessoa -
sexta-feira, julho 06, 2007
... ou então não é nada!
Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer instalar-se em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas "evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada". Quem disse isto foi Helen Keller, a menina cega, surda e muda que veio a ser pedagoga e escritora.
quarta-feira, julho 04, 2007
Benvindo!
Acho que vais gostar desta família. Não é muito normal, mas é das boas, garanto.
Sê muito benvindo!