domingo, dezembro 23, 2007

Boas Festas!





É dos pequenos gestos simples que tiramos as maiores alegrias. É com atitudes genuínas, desinteressadas e espontâneas que conseguimos proporcionar, aos outros, melhores momentos. A nossa vida está nas nossas mãos. Com coragem e determinação, os momentos difíceis são apenas desafios interessantes, e 2007 mostrou-me que sou bem mais forte do que pensava. Aprendemos com os nossos erros e com as nossas conquistas. Temos bons e maus momentos, e é essencial que vivamos cada um deles com intensidade, conscientes da sua importância no nosso crescimento pessoal. É mais um ano que passa. Mais um balanço que fazemos. Mais uma série de novos planos. Saudades, tristezas, mágoas que nos assaltam e tentamos disfarçar. Um novo ânimo a que nos agarramos com unhas e dentes e que parece dizer-nos que o novo ano será melhor. No mínimo, será diferente.
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Neste novo ano...
"Vá a luta com DETERMINAÇÃO,
abrace a vida com PAIXÃO,
perca com CLASSE e vença com OUSADIA,
porque o mundo pertence a quem se ATREVE e a VIDA
é muito para ser INSIGNIFICANTE !"
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- C. Chaplin -
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FELIZ NATAL
E UM PRÓSPERO 2008

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Que belo dia, este!!!

Hoje fui beijar as pedras da calçada... logo de manhã, pela fresquinha. Lá se foram os saltos das botas novas (Pai, preciso de outras!). As dores de cotovelo são do caraças. Até fez sangue. Não devias rir-te de mim... para isso estou cá eu, ok? E continuo a dizer que parti um braço. Vais ver!
Deve ter sido sono... ainda estava 'off'. De facto dormi mal... esteve uma ventania que parecia levar as janelas de minha casa. Mas não! Arrancou só algumas telhas da casa velha ao lado do meu prédio. Tive muita sorte... só uma é que acertou no meu carro.

sábado, dezembro 15, 2007

Parece-me lindamente!

A Margarida até parece o Pai Natal... pareeece; não traz presentes à malta, mas sabe o que cada um de nós vai receber... pareeece; não sabe muito bem, mas sabe quem sabe. E eu, em abono da verdade, fiquei muito satisfeita com o meu presente deste ano. Posso escolher?! Posso? Posso?

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Hoje é o dia da minha Mãe



Há precisamente 30 anos, foi este o meu presente para ti... um single em vinil das Baccara, com o 'Yes, Sir I can boogie' - presente escolhido pelo Pai, porque aos 2 anos, se tivesse voto na matéria, eu preferia ter-te oferecido 'Os Meninos Rabinos', que era bem mais giro e, pelo menos, eu percebia o que eles cantavam. Não gostei muito do presente que te dei, segundo dizes, mas agora que já percebo inglês (apesar do delas ser assustador), até lhe acho alguma piada - sou mesmo muito eighties... - e ofereço-to, uma vez mais, com um beijo do tamanho do mundo. Adoro-te!


terça-feira, dezembro 11, 2007

Não me sai da cabeça




Devo ter uma cabeça enorme, tendo em conta a quantidade de imbecilidades que armazeno...
Mas nem tudo é desagradável. Esta música é deliciosa, andou todo o dia às voltas na minha cabeça e achei que era a hora de deixá-la sair e ganhar o seu espaço num espaço igualmente meu, mas sem que me distraia durante o sono.
Estupidamente - ao que consta - nunca vi a 'Anatomia de Grey'.

Monólogo de uma mulher moderna

São 5.30h da manhã, o despertador não pára de tocar e não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou acabada. Não quero ir trabalhar hoje. Quero ficar em casa, a cozinhar, a ouvir música, a cantar, etc. Se tivesse um cão levava-o a passear nos arredores. Tudo menos sair da cama, meter a primeira e ter de por o cérebro a funcionar. Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que teve a ideia de reivindicar os direitos da mulher, e porque o fez connosco, que nascemos depois dela? Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós... elas passavam o dia todo a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos seus maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos. A vida era um grande curso de artesãos, medicinas alternativas e cozinha.
Depois ainda ficou melhor. Tivemos os serviços, chegou o telefone, as telenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet! Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!
Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha, para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre 'vamos conquistar o nosso espaço'. Que espaço?! Que caraças! Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés!!! Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós, para comer, vestirem-se e para parecerem bem à frente dos amigos... e agora? Onde é que eles estão??? Nosso espaço???!!! Agora eles estão confundidos, não sabem que papel desempenham na sociedade, fogem de nós como o diabo da cruz. Essa piada acabou por encher-nos de deveres. E o pior de tudo... acabou por lançar-nos no calabouço da solteirice crónica aguda!!!! Antigamente os casamentos eram para sempre. Porquê? Digam-me por que razão um que tinha tudo do melhor, que só necessitava de ser frágil e deixar-se guiar pela vida, começou a competir com os machos? A quem ocorreu tal ideia? Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos! Estava muito claro que isso não ia terminar bem.
Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma escova, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matar no ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ou implantes nas nádegas... Além de morrer de fome, pôr hidratantes, anti-rugas, padecer do complexo do radiador velho a beber água a toda a hora e acima de tudo ter armas para não cair vencida pela velhice, maquilhar-me impecavelmente cada manhã desde a cara ao decote, ter o cabelo impecável e não me atrasar com as madeixas, que os cabelos brancos são pior que a lepra, escolher bem a roupa, os sapatos e os acessórios, não vá não estar apresentável para a reunião do trabalho.
E não só, mas também ter que decidir que perfume combina com o meu humor, ter de sair a correr para ficar engarrafada no trânsito e ter que resolver metade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou de morrer numa investida de um autocarro ou de uma mota, instalar-me todo o dia em frente ao PC, trabalhar como uma escrava - moderna, claro está - com um telefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda por cima não são os meus problemas!!! Tudo para sair com os olhos vermelhos - do monitor, porque para chorar de amor não há tempo!
E olhem que tínhamos tudo resolvido; estamos a pagar o preço por estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, perfumadas, unhas perfeitas, operadas, sem falar do currículo impecável, cheio de diplomas, de doutoramentos e especialidades, tornámo-nos super-mulheres mas continuamos a ganhar menos que eles e de todos os modos são eles que nos dão ordens!!!! Que desastre! Não seria muito melhor continuar a cozer numa cadeira?? Basta!!! Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe a cadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias, que me faça serenatas à janela! Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar para quê ter que demonstra-lo a eles??
Ai meu Deus, são 6.10H, e tenho que levantar-me da cama... Que fria está esta solitária e enorme cama!
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Chegou por e-mail e desconheço a autora. Não concordo totalmente, mas não discordo na totalidade... confesso que também acho horrível ter de acordar cedo (até porque, no meio de tantas exigências, esquecem-se que uma boa parte da nossa beleza depende de umas boas horas de sono). Que se lixem as rugas, os cabelos brancos e tudo o que descai... mas deixem-me dormir só mais cinco minutos.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Um escorpião quer atravessar um rio, mas não sabe nadar. Pede ajuda a um sapo. Desconfiado, o sapo recusa-se a carregá-lo nas costas. O escorpião insiste. "Não posso", diz o sapo, "porque tu vais picar-me". "Não sejas burro, se eu te picar, morremos afogados os dois". O argumento faz o sapo ceder. No meio do rio, ao sentir o fogo do veneno nas costas, o sapo, perplexo, ainda tem tempo de perguntar porquê. "Não consegui resistir à minha natureza", explica o escorpião.


Eu também não consigo resistir à minha natureza...

Quase, quase aí à porta...

The Nightmare Before Christmas

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Acendo um cigarro e falo com o meu coração:
Esta noite tive um sonho; conheci um homem que tinha o mar no lugar do coração, e quando sentia o seu corpo contra o meu, ouvia lá fora a fúria do mar. Devagar, tudo o que nos rodeou foi-se tornando negro, e despeço-me de um rosto pelo qual arrisquei a vida e, por vezes, a razão.
Al Berto
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by Glover Barreto

terça-feira, dezembro 04, 2007

Resumo

O concerto de Peter Murphy foi - como alguém diria - um 'estouro'. O teatro da Palmilha Dentada, como sempre, foi um 'estouro', e o domingo pacato soube tão bem, tão bem... mesmo um 'estouro'. A minha vida é cheia de 'estouros'. Eu própria tenho um 'estouro', segundo dizem.

A balançar há 3 semanas, a minha saúde também tem sido um 'estouro' atrás do outro... e lá vamos mudando de sintomas, para que eu não me sinta entediada. De uma semana com uma alergia irritante e incómoda, para outra com um dente que devia trazer juízo e só traz dor, seguido de uma constipação forte e teimosa e, finalmente, um estômago 'curioso'... e nada disto passou definitivamente, até agora. Estou... 'estourada'.

Mas estou aqui!!! Chamam-me desaparecida e perguntam porque não venho aqui... mas eu venho. Sempre! Só tenho tido uns 'estouros' que me dificultam a escrita.