Da mesma forma como, volta e meia, temos momentos de lucidez, volta e meia temos momentos de verdadeira insanidade e devíamos ser automaticamente internados por incapacidade... a velha máxima "não me arrependo de nada do que fiz" é uma treta de todo o tamanho. Arrependo sim!!! Há tanto que gostaria de mudar... tanto que preferia não ter feito... muito que poderia ser evitado e tanto que não deveria ter desperdiçado.
Está a caminho um novo ano e, como sempre, uma série de novos planos, perspectivas de mudança... e boa-vontade para levar essas mudanças a cabo não faltam. Há que meter mãos à obra e fazer deste ano um ANO PERFEITO.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Feliz 2007
quarta-feira, dezembro 20, 2006
... de repente!
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Um dia...

E nesse dia, vais ser tu a sentir a falta, a lamentar a tua falta de coragem, de forças e de vontade. Um dia serás tu a olhar para trás quando eu já olho em frente... Um dia serás tu a querer lutar, mas já não haverá nada por que lutar... Um dia vais perceber que palavras por si só não bastam, mas é tarde para agir. Um dia, ao acordar, vais perceber as mudanças que o tempo fez enquanto estavas adormecido... enquanto te aventuravas por novos caminhos que te levavam na direcção oposta à minha.
Um dia...
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Mad about you
Aquela música... aquela que nos transporta e nos leva de volta aos tempos em que as lágrimas não existiam. Aquela que traz saudades dos tempos em que tudo estava bem e nos entregavamos sem reservas, sem medos... com confiança.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
terça-feira, dezembro 12, 2006
Sou pelos cães!

Agora a fase adulta...
Quem se lixa sou eu... bem a desgraçada morria à fome ou atolada em esterco, porque mais ninguém lhe liga. Vá lá que agora decidiu hibernar*... até aos primeiros raios de sol da Primavera, espero que não me dê mais trabalho. É um bicho muito simpático; faz cá uma companhia... olarila!
* Acho que hibernou... se começar a cheirar mal, vai parar ao arquivo morto (vulgo: caixote).
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Parece... mas não é!

Dos 1.500 amigos que constam de cada Hi5, conhece-se (nem) metade e, dessa metade, metade é mero conhecido ou colega e apenas meia dúzia é, na verdade, amigo. Afinal, parece que não passa de uma colecção de falsos amigos, de comentários de engate e de uma forma de conhecer gente que, às vezes, não passa do cenário virtual... Uau! Que amigos que nós somos!!!
Contudo, quer-me parecer que ficam muito contentes com a idéia de serem pessoas socialmente muito bem aceites, por terem muitos "friends" e muitos "comments" e muitos "fives"... serão, de facto? Ou não passam de pessoas inseguras que precisam de aceitação, venha ela de onde vier? Compreendo este tipo de comportamento nos casos infanto-juvenis... mas na nossa idade, confesso que já não consigo entender muito bem. Nós somos de uma geração em que ainda se usavam as campaínhas em vez do "dou um toque e tu desces, tá?"... do tempo em que a presença física era vital para as brincadeiras, porque nem havia outra forma... do tempo dos telefones de rede fixa ("Ok! Ligo mais tarde, então. Obrigada") sem sms - o telefone toca, ou não toca; um PI PI não é coisa nenhuma... do tempo em que sabíamos sempre onde estava toda a gente - era no sítio do costume, claro!
Acho que tanta facilidade de comunicação nos leva a expôr demasiado o que cada um de nós é - nalguns casos, o que não é - e a criar relações que, no fundo, nem existem... que é feito das relações de qualidade de outrora?
Parece uma vida socialmente emocionante, mas não é! Mas ok... cada um é feliz à sua maneira!
P.S. Até reconheço que o Hi5 me fez reencontrar pessoas de quem não sabia há anos, mas na verdade, a maioria também não passou do espaço cibernáutico para a minha vida... os meus amigos estão comigo e, quem não está, é porque não me faz falta.
sábado, dezembro 09, 2006
Vem aí o Natal...

Vamos de metro ou de autocarro porque é mais giro; vamos misturar-nos na confusão. Vamos comer castanhas, tomar um café no Magestic e, quem sabe, até façamos alguma compra que havíamos esquecido. Vais comprar-me um balão!
Depois, na noite de Natal, vamos lá voltar no fim da consoada, só para ver as luzes numa cidade parada...
Hoje, o Natal já não passa de um dia que guardamos para a família, mas que perdeu o encanto de outros tempos.
Contudo, há hábitos antigos que nos fazem reviver sentimentos de outrora, com igual intensidade. Não quero perdê-los nunca!
quinta-feira, dezembro 07, 2006
O Principezinho II

- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito...São precisos rituais.
- O que é um ritual? - perguntou o principezinho.
- Também é uma coisa de que toda a gente se esqueceu - respondeu a raposa. - É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias e uma hora, diferente das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, têm um ritual, à quinta-feira, vão ao baile com as raparigas da aldeia. Assim, a quinta-feira é um dia maravilhoso. Eu posso ir passear para as vinhas. Se os caçadores fossem ao baile num dia qualquer, os dias eram todos iguais uns aos outros e eu nunca tinha férias.
Foi assim que o principezinho prendeu a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
- Ai! - exclamou a raposa - ai que me vou pôr a chorar...
- A culpa é tua - disse o principezinho.- Eu bem não queria que te acontecesse mal nenhum, mas tu quiseste que eu te prendesse a mim...
- Pois quis - disse a raposa.
- Mas agora vais-te pôr a chorar! - disse o principezinho.
- Pois vou - disse a raposa.
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
Depois acrescentou:
- Anda, vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo. Quando vieres ter comigo, dou-te um presente de despedida: conto-te um segredo.
O principezinho lá foi ver as rosas outra vez.
- Vocês não são nada parecidas com a minha rosa! Vocês ainda não são nada - disse-lhes ele. - Não há ninguém preso a vocês e vocês não estão presas a ninguém. Vocês são como a minha raposa era. Era uma raposa perfeitamente igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e, agora, ela é única no mundo.
E as rosas ficaram bastante incomodadas.
- Vocês são bonitas, mas vazias - ainda lhes disse o principezinho. - Não se pode morrer por vocês. Claro que, para um transeunte qualquer, a minha rosa é perfeitamente igual a vocês. Mas, sozinha, vale mais do que vocês todas juntas, porque fui a que eu reguei. Porque foi a ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi ela que eu abriguei com o biombo.. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu vi queixar-se, gabar-se e até, às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa.
E então voltou para o pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...
- Sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
(...)
Antoine de Saint-Exupéry
quarta-feira, dezembro 06, 2006
O Principezinho I
Foi então que apareceu a raposa.
- Olá, bom dia! - disse a raposa.
- Olá, bom dia! - respondeu delicadamente o principezinho que se voltou mas não viu ninguém.
- Estou aqui - disse a voz - debaixo da macieira.
- Quem és tu? - perguntou o principezinho. - És bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Anda brincar comigo - pediu-lhe o principezinho. - Estou triste...
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Não estou presa...
- AH! Então, desculpa! - disse o principezinho.
Mas pôs-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar:
- O que é que "estar preso" quer dizer?
- Vê-se logo que não és de cá - disse a raposa. - De que é que tu andas à procura?
- Ando à procura dos homens - disse o principezinho. - O que é que "estar preso" quer dizer?
- Os homens têm espingardas e passam o tempo a caçar - disse a raposa. - É uma grande maçada! E também fazem criação de galinhas! Aliás, na minha opinião, é a única coisa interessante que eles têm. Andas à procura de galinhas?
- Não - disse o principezinho. Ando à procura de amigos. O que é que "estar preso" quer dizer?
- É a única coisa que toda a gente se esqueceu - disse a raposa. - Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços - disse a raposa. - Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo...
- Parece-me que estou a começar a perceber - disse o principezinho. - Sabes, há uma certa flor...tenho a impressão que estou presa a ela...
- É bem possivel - disse a raposa. - Vê-se cada coisa cá na Terra...
- OH! Mas não é da Terra! - disse o principezinho.
A raposa pareceu ficar muito intrigada.
- Então, é noutro planeta?
- É.
- E nesse tal planeta há caçadores?
- Não.
- Começo a achar-lhe alguma graça...E galinhas?
- Não.
- Não há bela sem senão...- disse a raposa.
Mas a raposa voltou a insistir na sua ideia:
- Tenho uma vida terrivelmente monótona. Eu, caço galinhas e os homens, caçam-me a mim. As galinhas são todas iguais umas às outras e os homens são todos iguais uns aos outros. Por isso, às vezes, aborreço-me um bocado. Mas, se tu me prenderes a ti, a minha vida fica cheia de sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. Os outros passos fazem-me fugir para debaixo da terra. Os teus hão-de chamar-me para fora da toca, como uma música. E depois, olha! Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? Eu não como pão e, por isso, o trigo não me serve de nada. Os campos de trigo não me fazem lembrar de nada. E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então, quando eu estiver presa a ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar do barulho do vento a bater no trigo...
A raposa calou-se e ficou a olhar durante muito tempo para o principezinho.
- Por favor...Prende-me a ti! - acabou finalmente por dizer.
- Eu bem gostava - respondeu o principezinho - mas não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...
- Só conhecemos as coisas que prendemos a nós - disse a raposa. - Os homens, agora, já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!
- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não me dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...

Tudo o que temos cá dentro
A falta de vontade para tudo e coisa nenhuma... limitava-me a cumprir as "obrigações" e a respeitar as minhas necessidades mais básicas. A única coisa que vivia, em mim, era a cabeça (e antes tivesse parado, também). Essa sim, fervilhava, andava a mil à hora, mas sempre à volta do mesmo.
A minha cabeça já se ocupa com outras coisas... sem descurar o que está para trás (prefiro não fugir a nada... acredito que aquilo de que hoje fugimos, amanhã virá atrás de nós), começo a arranjar espaço entre as gavetas e já arranjei uma para os livros. Há muito que não lia!!! Já nem me lembrava de como era bom, de como nos distrai do resto, mesmo que temporariamente. Em 3 dias devorei 2 livros. Confesso que, a páginas tantas, relacionava aquilo que lia com a minha vivência e dava por mim a pensar cada vez mais no mesmo... mas fez-me muito bem. Já peguei noutro... a ver vamos se me encontro no bom caminho.
"... apetece-me encontrar-te de novo no caminho... " *
terça-feira, dezembro 05, 2006
Flash divino?!

Apesar do mau tempo naquela manhã e das nuvens carregadas, ela fazia o seu caminho diário. O vento aumentava, a par com raios e trovões. A mãe da menina começa a ficar preocupada, por achar que a criança poderia sentir medo e estar assustada. Entra no carro e dirige-se para a escola, avistando a filha ao longe. A criança ía andando e, a cada relâmpago, olhava para cima e sorria!!! Outro e outro trovão e, após cada um, ela olhava para cima e sorria!!!
A menina entra no carro e a mãe, curiosa, pergunta: "Que estavas a fazer?!"
A menina responde: "A sorrir! Deus não pára de me tirar fotografias!"
A bela inocência que nos faz ver que a felicidade está nos momentos mais simples...

Esperei um sorriso que me alegrasse, um gesto que eternizasse o momento... Ansiava o dia para chorar de felicidade e, enquanto isso, ía chorando... esperei a segurança e o conforto das palavras mágicas e das atitudes certas. Os dias foram passando e nada... redefini a minha espera. Decidi então esperar que a experiência me amadurecesse e me desse a força e coragem que precisava para voltar a dar corda ao relógio. Esperei crescer e ver o mundo com outros olhos.
O dia que esperei não chegou... talvez porque a vida é uma consequência do que fazemos e desejamos, e não uma espera.
domingo, dezembro 03, 2006
Mais ou menos
Em uma rua mais ou menos
Numa cidade mais ou menos
E até ter um governo mais ou menos
A gente pode dormir em uma casa mais ou menos
Comer um feijão mais ou menos
Ter um transporte mais ou menos
E até ser obrigado em acreditar mais ou menos no futuro
A gente pode olhar em volta e senti que tudo está mais ou menos... TUDO BEM!
O que a gente não pode
Mesmo, nunca, de jeito nenhum
É amar mais ou menos
É sonhar mais ou menos
É ser amigo mais ou menos
É ter fé mais ou menos
É acreditar mais ou menos
Senão a gente corre o risco de ser tornar uma pessoa mais ou menos.
(Chico Xavier)
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Remember
Mas nestas noites de remember há que chegar cedo. O Batô é pequeno e enche depressa. Meia-noite já é um pouco tarde. Ok, chegamos tarde… é quase 1h00. Cerca de uma hora para entrar, não por má-vontade do Luís porteiro (coitado), mas porque estava, de facto, a rebentar pelas costuras. Fizemos amiguinhos na fila, enquanto esperávamos… a rapariga não era do Porto e nem queria acreditar que estava há tanto tempo à espera para entrar. Palavrão atrás de palavrão, lá ia praguejando e rindo. Foi engraçado. Faltou uma musiquinha e umas bebidas para a noite ser tão divertida no Largo do Castelo, como no nº 13 do mesmo. É a nossa vez…
- Quantos são?
- Somos 4… (atrelamos os novos amigos)
Entrámos. Cheio como era de prever, mas animado como sempre, nestas noites. A primeira vez que lá entrei tinha 14 anos, e cada vez que lá vou sinto o mesmo fascínio. O Batô é nosso… da minha geração, do meu grupo de amigos, meu, só meu… de Violent Femmes a The Cure, sem descurar Pixies, Smiths, Peter Murphy, U2 ou Depeche… só no Batô!!!
Uns whiskies e a noite rola bem… muito bem… estava ao rubro.
…
É tarde! Está na hora de ir embora… parti um salto. Bolas!!! Ainda por cima, tenho uma vontade enorme de fazer xixi (é com “x” ou com “ch”?!) e quem conhece o Batô sabe que mais vale esperar até chegar a casa. Não sei se aguento… que mania a minha de achar que posso tudo!
À saída, uma troca de palavras simpáticas com o dito Luís porteiro, enquanto me descalço para conseguir caminhar até ao carro sem parecer uma aleijadinha. Está frio e o chão é de um empedrado incerto que me magoa… mas o whisky ajuda e lá vou eu como uma pluma (e não, não sou uma menina do gás). Ninguém dá por nada, aparte o balançar de quem precisa urgentemente de ir à casinha. “- Finge que ainda sentes a música… parece que danças”. Felizmente não sou eu a conduzir.
Até 28 de Dezembro… não sei se volto antes. Prefiro a certeza das belas noites!
quinta-feira, novembro 30, 2006
Temos pena...

Há coisas que não mudam...
A Praça Velasquez nunca vai ser do Dr. Francisco de Sá Carneiro. Com todo o respeito ao senhor, a praça não lhe pertence, bem como o aeroporto, que será sempre o Aeroporto de Pedras Rubras. E que me perdoe também a Rosa Mota, mas o pavilhão que lhe deram vai ser sempre o Palácio de Cristal, mesmo sem résteas do dito palácio. O Cavaco Silva vai ser sempre ex-Primeiro Ministro e o Papa será para sempre o Karol Wojtyła, porque sempre foi, desde que me conheço como gente. Até a ponte 25 de Abril já foi de Salazar (não que isso importe, porque abaixo do Douro eu não meto o bedelho). E o Euro? Que é isso?!!! Saudades do escudo... que vai ser sempre a moeda de referência. Mil paus; cinco contos... isso sim, é dinheiro!
Gosto de resistir a algumas mudanças. Faz-me sentir mais velha, mas que se lixe! Antiguidade é um posto, não é? E, afinal, eu sou do século passado...
* Pensando bem, a minha rua podia passar a ser a Rua da Soninha... digo eu!
quarta-feira, novembro 29, 2006
Curiosidades
Os ursos polares são canhotos. Mas faz-lhes alguma diferença? Quanto muito, escrevem com uma letra horrorosa e imperceptível, como qualquer bom canhoto, mas isso só incomoda quem lê.
O olho da avestruz é maior que o seu cérebro. Isso pode explicar muita coisa. Leva-nos a pensar que aquelas pessoas que viram as costas aos problemas (e se diz que escondem a cabeça na areia) têm mais olhos que barriga... perdão, mais olhos que cérebro.
Os porcos não conseguem olhar para o céu. Coitados. Mas pelo menos não levam com os cócós de pássaro na cara. Sempre é menos desagradável sacudi-los dos ombros. Eles têm ombros?!
Os elefantes não conseguem saltar. Ainda bem, senão o mundo era uma agitação que não se aguentava. Sim, porque os gajos pesam...
terça-feira, novembro 28, 2006
Mário Cesariny...
segunda-feira, novembro 27, 2006
" Um dia você aprende..."
Deixar de fazer isto ou aquilo por medo ou dúvida, com o tempo, é abdicar.
Perder tempo a pensar se o que queremos é, efectivamente, o melhor para nós, é abrir mão do que queremos, sem nunca sabermos se seria ou não o melhor.
Ás vezes lemos coisas que dão que pensar, mas que talvez façam mais sentido noutros momentos, que não o momento em que nos chegou ás mãos... recebi este texto por mail há meses, mas hoje fez-me pensar mais. Na altura, talvez tenha feito mais sentido para quem o enviou.
Partilho convosco...
Aprende que

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher (...).
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos tratar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejamos (...).
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. O importante é ir. Aprende que ou você controla seus actos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados (...).
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que te chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. E que aquele grande amor que você acha que vai estar sempre ao seu lado, te vira as costas sem que você sequer perceba como foi. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel (...). Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar...que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."
(Shakespeare)
quinta-feira, novembro 23, 2006
Aprende a jogar!
Burra! Que mania essa de dar todas as cartas... não aprendeste ainda que o jogo não é para mostrar? Há uma parte que é só nossa... a melhor parte! Aquela que nos vai fazer ganhar o jogo. Vê se aprendes.

Vamos lá outra vez. Baralha. Parte. Dá.
Sucedem-se os jogos... jogo atrás de jogo. Que canseira! Um faz batota e o outro perde... sempre. Sem perceber como nem porquê. E és sempre tu a perder. Já te disse: aprende a jogar! Nunca mais saímos disto, até que um se cansa e abandona o jogo.
E agora? Sentes-te carta fora do baralho, não é?
Talvez não... talvez seja esta a hora de mudar de jogo, simplesmente. Há-de haver um jogo melhor para ti... escolhe outro. Ou talvez seja a hora de mudar de jogadores... sem trapaças nem batotas. Só assim a vitória terá um gostinho especial, de algo suado, mas alcançado.
Vamos lá outra vez. Baralha. Parte. Dá.
E, desta vez, certifica-te que és tu a dar.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Postal de Natal

Estamos no início de 2006... não estamos, mas faz de conta (foi quando aconteceu).
Tenho um barulho estranho no meu carro... faz lembrar aquele ruído irritante dos jogos a entrar no Spectrum, lembram-se? Não sei o que é. Desligo o carro. O ruído continua, raios!!! O que será isto? O meu carro está estragado (não pode... disseram-me que os Toyotas eram fiáveis). Tiro a chave da ignição e mantém-se o ruído... bolas! Tento esquecer. Abro a porta. Mau!... o barulho vai com a porta. Será das colunas? Mas o rádio já está desligado... Andei dois dias nisto, até que decidi tirar a tralha toda de todos os compartimentos (e quem conhece o carro sabe que são muitos...).
Voilá!!! Nem queria acreditar quando me deparei com um postal de Natal piroso, daqueles com musiquinhas pirosas, que uma formanda me enviou no Natal de 2004 ou 2005 (sim, eu sei que é tempo demais e já devia ter saído de lá). E também sei que isto só acontecia mesmo num carro de gaja, que vai à limpeza uma vez por ano... ok, ok. Poupem-me os sarcasmos, meninos.
E foi! Foi à limpeza este ano, mas já há uns meses largos (e agora está a precisar de outra, diga-se...). Nessa limpeza, tudo que era, supostamente, "lixo", foi enfiado numa caixa e atirado para a mala, para mais tarde eu separar o lixo que deve ir para o lixo, do lixo que não é bem lixo. Não fiz isso (claro!) e a caixa continua na mala do carro...
Agora que se aproxima a época natalícia, voltei a ouvir um ruído estranho, que faz lembrar aquele ruído irritante dos jogos a entrar no Spectrum, lembram-se? Mas agora sei o que é!!! Parece que o meu postal de Natal piroso, daqueles com musiquinhas pirosas, tem noção da época festiva que se avizinha.
Mais... tem uma pilha que dura, e dura, e dura... ganda postal!
terça-feira, novembro 21, 2006
Sejam felizes!
Deita fora todos os números não essenciais à tua sobrevivência.

Quero mais... quero tudo!

sábado, novembro 18, 2006
O Girassol...

... é das flores mais bonitas.
É forte e robusto, com raízes profundas.
E gosta de luz, de calor, de energia... como nós.
Como eu. Também sou um girassol!
Procuro incessantemente o sol, o conforto do quentinho e a força que me dá, mas às vezes percebo que o meu sol não passa de um foco de luz artificial direccionado, que me ofusca e engana.
Dou por mim feliz porque, aparentemente, tenho o sol que procuro, até que descubro a farsa... e aquela luz afinal é de mim e não para mim; aquele calor sou eu que dou sem receber; a energia é-me roubada e isso enfraquece-me.
Há que ir ao encontro do meu sol de verdade... deve estar noutra direcção que não esta.
sexta-feira, novembro 17, 2006
Horóscopo do dia...
Acabei por me deparar com um horóscopo delicioso, que é tudo menos para levar a sério. Ora bem, eu sou caranguejo, como já foi dito em tempos... e gosto! Venha quem vier, é claramente o melhor signo do zodíaco. Sim, sim...
Ora então, segundo a "bruxa" residente, a Ex.ma Sr.ª D. Andreia Gaita (sim, gaita), eu ando mal de finanças. Até aí, não é novidadade... quem não anda, neste país???!!! E a sugestão...? Qualquer coisa como isto:
Para ganhar uns trocos, vá colocando placas de "vende-se" em tudo o que lhe passa à frente. Soma mais pontos se conseguir vender a sua mesa de trabalho ao seu chefe.
Não pude deixar de lado a possibilidade de negócio (óbvio), e até já pus umas placas na Torre dos Clérigos e no Palácio de Cristal. Os interessados podem cá deixar um pedido de contacto. Garanto que são verdadeiras pechinchas.
Um famoso grupo de terroristas quer comprar o Dragão, por ser um ex libris, não apenas da Invicta... acho que vou impingir-lhe a Luz. Hummm... Aceitam-se sugestões!
P.S. O chefe não quis a mesa... também está em fase de contenção. Se alguém a quiser...
terça-feira, novembro 14, 2006
As mulheres de 30
Será? Será?
"O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz: 'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.
Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'. E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?
Mas voltemos a nossa mulher de 30, (...) aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. A mulher de 30 é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passa, automaticamente, a ter 40. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha!
A mulher de 30 está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos 40 elas arrumam o segundo e definitivo. A grande maioria tem dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.
Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.
O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote de seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de 30 guiando jipe? Covardia.
A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de 20, nunca ficou. Quando resolve, vai pra valer. Faz sexo como se fosse a última vez. A mulher de 30 morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele 20 ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena, que, infelizmente, nunca chegou aos 30?
Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, à hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.
São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.
Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.
Ponto. Pra elas."
sábado, novembro 11, 2006
Adeus...
sexta-feira, novembro 10, 2006
Cinema Paraíso

A paixão pelo cinema, os amores perdidos da adolescência e o porquê dos desencontros... Os reencontros e a derradeira separação.
A história de um amor frustrado, que leva a questionar o valor da realização pessoal e artística face ao "amor eterno". Alfredo fez tudo para que Toto deixasse a aldeia para "ser alguém", e este tornou-se um realizador de sucesso, mas frustrado... conhecendo muitas mulheres, mas suspirando pela que não pode ter.
Prémio Especial do Júri em Cannes e o Oscar para o Melhor Filme Estrangeiro.
O melhor filme de todos os tempos!
quarta-feira, novembro 08, 2006
Todos os caminhos vão dar ao Porto…
Vem sentir o pulsar desta cidade… da minha cidade.
A magia do Douro, o pôr-do-sol na Foz… Cidade berço de tanta gente especial, de gentes irresistíveis, irresistivelmente genuínas… costumes e tradições que cativam forasteiros… valores morais vincados.
A cidade das pontes, dos pregões… A cidade da neblina e do granito cinzento. Quem o conhece sente-lhe a vida, o cheiro, a cor… o Porto é tudo menos cinzento!
E desperta paixões… sem justificações: gosta-se porque sim. Somos tripeiros, somos bairristas… e como me orgulho disso!
Olhemos o Porto… de qualquer perspectiva. Deixemo-nos guiar pelas ruas e vielas com tantas memórias, que tanto escondem, e que tanto nos dizem. Esta cidade espanta e desperta a capacidade de sonhar…

“Digam, com franqueza, se é preciso mais para sermos apanhados pela magia desta cidade – agreste mas tão inesperada – que nos embruxa…”
Hélder Pacheco
“O Porto é a cidade mais característica de Portugal, porque pertence ao número daquelas que permanecem voluntariamente as mesmas através do tempo e das suas transformações.”
João Chagas
Peixinho dourado

Ás vezes gostava de ter a memória de um peixinho dourado de aquário… as lembranças nunca deixariam que os meus dias perdessem a cor. A acontecer, a tristeza nunca viria na sequência de coisa nenhuma e, num instante, se dissiparia. Renasceria a cada 3 segundos...
Para o peixinho dourado não há desgraças, apesar da vida se resumir às voltas e voltas num globo de vidro, não há tonturas nem monotonia e a rotina é uma permanente mudança, uma constante novidade.
Há quem leve a vida como um peixinho dourado... e faz muito bem, sim senhor!
Raios partam a minha memória de elefante… e viva o peixinho dourado!!!
terça-feira, novembro 07, 2006
Quino
Descobri lá por casa a primeira edição da Mafalda, em Portugal, pela D. Quixote... vale sempre a pena lembrar esta personagem fantástica que já ultrapassa os 50 anos, que preencheu a nossa infância e nos delicia ainda hoje.

domingo, novembro 05, 2006
Lado a Lado
Vamos pela vida lado a lado
Loucos que nós fomos
Lado a lado meu amor mas tão longe
Como é grande a distância entre nós
O que foi que se passou entre nós dois que nos separou
Ombro a ombro tanta vez mas tão longe
Indiferença entre nós quem diria
Custa a crer que tanto amor tão profundo amor tenha acabado
Fomos no passado um só destino
Somos um amor desencontrado
Loucos que nós fomos
Blind Date
Ora bem… eu chamo-me Sónia e percebi que não estava a reconhecê-lo porque, na realidade, eu não o conhecia. Ali estava eu a assistir a um blind date… oba!
Atentamente, segui o senhor com os olhos, enquanto ele procurava a Ana. Até que achou… e pareceu-me bem mais satisfeito com a ideia de eu ser a Ana, confesso. Aquilo não parece ter corrido lá muito bem. Ela falava imenso – aliás, toda ela era imensa, se é que me faço entender – e ele, caladinho que nem um rato, lá tentava mostrar-lhe o interesse que, claramente, não tinha. Nem na conversa, nem nela…
A determinada altura saíram, ela ao telemóvel e ele com um ar entediado e apressado, com uns bons metros de avanço em relação à Ana. O nome dele não sei.
P.S. Senhor com cerca de trinta e muitos anos, baixo, careca e com óculos e Ana:
eu e a minha amiga chegamos à brilhante conclusão (a muito custo…) que os dois se conheceram num chat qualquer…
Considerando então que são adeptos das novas tecnologias e, como hoje em dia qualquer pindérico tem uma máquina fotográfica digital para poupar nas revelações e guarda tudo no pc, não teria sido boa ideia trocarem umas fotografias antes do cafezito???!!! Digo eu… e a minha amiga, claro. Eu sei que é uma ideia muito à frente e ninguém se lembraria disso, mas cá fica a sugestão… para a próxima. E, olha lá ó Ana, vai ao cabeleireiro, antes. E ao ginásio. E desliga o telemóvel. E deixa o senhor falar, de vez em quando… eu sei que ele não é mudo.
Agora, cá para nós: se calhar eles até trocaram umas fotos… reconheço que a ideia até nem é assim tããão à frente quanto isso e mais uns quantos génios poderiam ter-se lembrado dela… digo eu, mais uma vez!!! Mas, a ser assim, será que ele achou que a Ana o confundiria com aquele homem alto e espadaúdo, bronzeado, de olho azul e cabelo aos cachos que lhe chegou por e-mail?! E ela? Bom, ele dirigiu-se a mim... Mau… querem ver que a Ana lhe mandou uma fotografia minha?!
sábado, novembro 04, 2006
Há vida nos Espaços Perdidos!
Mas gerir uma coisa destas não é pêra doce, de facto.
Aliás, o nome iria ser esse: Pêra Doce, o que (em jeito de contradição que, dizem, me caracteriza) me permitiria dizer: O meu blog É pêra doce!... mas o "meu" blog já tinha sido "comido" por outro, para meu desconsolo. Sem me dar conta, o "meu" já não o era... aliás, nunca foi! E nada como um "docinho" para atenuar esse desconsolo e, nesta linha de raciocício, passa-se para pêra bêbada (influência da sangria) e, consecutivamente, lá andavamos felizes, às tantas da noite, a divagar sobre goluseimas com nomes engraçados como papos d'anjo, barrigas de freira e toucinho do céu. Que pecado!!!
Depois do nome, que era o que mais me preocupava (não viesse eu de publicidade) às 2 horas da madrugada de ontem, deparo-me com outro problema, do qual nem sequer me tinha lembrado (não fosse eu gaja e distraída q.b.) até me questionarem: "- Olha lá, ó Sónia... e vais escrever sobre...? Vai ser do tipo lamechas ou mais do género divertido?". Boa pergunta, meu amigo! Mas agora a noite vai alta e não te arranjo nenhuma resposta. Nem das más... Por isso prefiro o meio-termo, a indefinição conveniente de um nome que dê para tudo e mais alguma coisa. Talvez até seja melhor e o inesperado venha a ser uma agradável surpresa.
E ficou assim... Espaços Perdidos. É importante referir que não, não sou bipolar... sou caranguejo! E qualquer oscilação de humor aqui expressa é passageira, senão confirmem no post seguinte. Eu até sou uma gaja bem disposta... tenho é mau feitio!
P.S. Aquela sangria é mesmo boa! Um bem haja aos coleguinhas do "Era uma vez no Porto..." que, ao invés de nos pedirem gorgeta, ainda nos fazem um desconto por pronto pagamento. Não é à toa que já nos sentimos habitués...