5ª feira… a última do mês. Como sempre, é noite de “remember Batô”. Para quem não sabe, o Batô foi a segunda discoteca a abrir no grande Porto e é, sem sombra de dúvida, a melhor até aos dias de hoje. Melhor música, melhor ambiente, simplesmente melhor…
Mas nestas noites de remember há que chegar cedo. O Batô é pequeno e enche depressa. Meia-noite já é um pouco tarde. Ok, chegamos tarde… é quase 1h00. Cerca de uma hora para entrar, não por má-vontade do Luís porteiro (coitado), mas porque estava, de facto, a rebentar pelas costuras. Fizemos amiguinhos na fila, enquanto esperávamos… a rapariga não era do Porto e nem queria acreditar que estava há tanto tempo à espera para entrar. Palavrão atrás de palavrão, lá ia praguejando e rindo. Foi engraçado. Faltou uma musiquinha e umas bebidas para a noite ser tão divertida no Largo do Castelo, como no nº 13 do mesmo. É a nossa vez…
- Quantos são?
- Somos 4… (atrelamos os novos amigos)
Entrámos. Cheio como era de prever, mas animado como sempre, nestas noites. A primeira vez que lá entrei tinha 14 anos, e cada vez que lá vou sinto o mesmo fascínio. O Batô é nosso… da minha geração, do meu grupo de amigos, meu, só meu… de Violent Femmes a The Cure, sem descurar Pixies, Smiths, Peter Murphy, U2 ou Depeche… só no Batô!!!
Uns whiskies e a noite rola bem… muito bem… estava ao rubro.
…
É tarde! Está na hora de ir embora… parti um salto. Bolas!!! Ainda por cima, tenho uma vontade enorme de fazer xixi (é com “x” ou com “ch”?!) e quem conhece o Batô sabe que mais vale esperar até chegar a casa. Não sei se aguento… que mania a minha de achar que posso tudo!
À saída, uma troca de palavras simpáticas com o dito Luís porteiro, enquanto me descalço para conseguir caminhar até ao carro sem parecer uma aleijadinha. Está frio e o chão é de um empedrado incerto que me magoa… mas o whisky ajuda e lá vou eu como uma pluma (e não, não sou uma menina do gás). Ninguém dá por nada, aparte o balançar de quem precisa urgentemente de ir à casinha. “- Finge que ainda sentes a música… parece que danças”. Felizmente não sou eu a conduzir.
Mas nestas noites de remember há que chegar cedo. O Batô é pequeno e enche depressa. Meia-noite já é um pouco tarde. Ok, chegamos tarde… é quase 1h00. Cerca de uma hora para entrar, não por má-vontade do Luís porteiro (coitado), mas porque estava, de facto, a rebentar pelas costuras. Fizemos amiguinhos na fila, enquanto esperávamos… a rapariga não era do Porto e nem queria acreditar que estava há tanto tempo à espera para entrar. Palavrão atrás de palavrão, lá ia praguejando e rindo. Foi engraçado. Faltou uma musiquinha e umas bebidas para a noite ser tão divertida no Largo do Castelo, como no nº 13 do mesmo. É a nossa vez…
- Quantos são?
- Somos 4… (atrelamos os novos amigos)
Entrámos. Cheio como era de prever, mas animado como sempre, nestas noites. A primeira vez que lá entrei tinha 14 anos, e cada vez que lá vou sinto o mesmo fascínio. O Batô é nosso… da minha geração, do meu grupo de amigos, meu, só meu… de Violent Femmes a The Cure, sem descurar Pixies, Smiths, Peter Murphy, U2 ou Depeche… só no Batô!!!
Uns whiskies e a noite rola bem… muito bem… estava ao rubro.
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É tarde! Está na hora de ir embora… parti um salto. Bolas!!! Ainda por cima, tenho uma vontade enorme de fazer xixi (é com “x” ou com “ch”?!) e quem conhece o Batô sabe que mais vale esperar até chegar a casa. Não sei se aguento… que mania a minha de achar que posso tudo!
À saída, uma troca de palavras simpáticas com o dito Luís porteiro, enquanto me descalço para conseguir caminhar até ao carro sem parecer uma aleijadinha. Está frio e o chão é de um empedrado incerto que me magoa… mas o whisky ajuda e lá vou eu como uma pluma (e não, não sou uma menina do gás). Ninguém dá por nada, aparte o balançar de quem precisa urgentemente de ir à casinha. “- Finge que ainda sentes a música… parece que danças”. Felizmente não sou eu a conduzir.
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Até 28 de Dezembro… não sei se volto antes. Prefiro a certeza das belas noites!
Até 28 de Dezembro… não sei se volto antes. Prefiro a certeza das belas noites!
3 comentários:
Adorei adorei adorei, noite fantástica (embora eu não pudesse virar o meu pescoço a mais de 30 graus)
O Batô faz parte integrante da minha história e do meu "bem" crescer e formar.
Agradeço a todos os meus amigos, conhecidos e outros, que ao longo de 20 anos de casa me ajudaram a ser mais feliz.....
lembrar Batô...NÃO, lembrar uma vida cheia de inconstâncias (boas e más) que fizeram e fazem parte da minha vida.
O Batô é a minha casa fora de casa é o meu porto seguro....o lugar onde me sinto jovem e sempre enquadrada....Biba o Vatô :)
Fica marcado o próximo!
E, desta vez, botas de borracha :)
não és a menina do gás, mas és jeitosa! tamos q combinar uma 5 feira dessas...tenho saudades...
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