quinta-feira, dezembro 31, 2009
seems like the perfect quote for a new year
segunda-feira, dezembro 21, 2009
domingo, dezembro 13, 2009
segunda-feira, novembro 09, 2009
4J.
segunda-feira, agosto 17, 2009
sexta-feira, agosto 14, 2009
Vai onde te leva o coração
E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não te metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te e vai para onde ele te levar.
- Susanna Tamaro -
sexta-feira, julho 31, 2009
a marcha dos pinguins
De uma beleza indescritível. Com uma ternura arrepiante e o encanto de uma fábula, de onde saem sempre as melhores lições vida, apesar da Humanidade ser demasiado estúpida e arrogante para perceber que tem muito a aprender com os ditos 'irracionais'. Faz rir, sorrir, chorar... faz pensar muito e perceber ainda mais sobre as coisas que realmente importam. Afinal, qual é o sentido da vida? Sem falsos moralismos, acho mesmo que o Homem não percebe nada disso!
sábado, julho 25, 2009
terça-feira, junho 16, 2009
sugestão a norte
.
É caso para citar Lavoisier na versão filosófica... "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"
segunda-feira, junho 15, 2009
amar os teus olhos
escrever a palavra mar.
Podia com os teus olhos
escrever a palavra amar
não fossem amor já os teus olhos.
Podia nos teus olhos navegar
conjugar os verbos dar e receber.
Podia com os teus olhos
escrever o verbo semear
e ser a tua pele
a terra de nascer poema.
Podia com os teus olhos escrever
a palavra além ou aqui
ou a palavra luar,
recolher-me nos teus olhos de lua
só os teus olhos amar.
Podia nos teus olhos perder-me
não fossem, amor, teus olhos,
o tempo de achar-me.
[Carlos Melo Santos]
domingo, junho 14, 2009
Para ti, B.!
'É tão bom uma amizade assim, ai! faz tão bem saber com quem contar'...
la la la la la la la la la la la...
[ só falta o manjerico... 'ó sóio póio tóio' :) ]
'carpe diem' vs 'quem tudo quer...'
É tal a fobia de ficar sozinho, que a maioria se atira para os braços – e lençóis e tudituditudo – do primeiro que aparece... É tal a pressa de viver, que nem se dão ao trabalho de criar bases sustentáveis para a coisa... É tal o desespero, que isto se torna uma verdadeira gincana que mais parece a dança das cadeiras, onde vão saltando de umas para as outras, com medo de perder o lugar e ficar de pé. Pior... além de ficar de pé, ditam as regras que se abandona o jogo.
sábado, junho 13, 2009
the greatest
'It took me nearly a year to get here.
[my blueberry nights]
domingo, maio 31, 2009
alive and kicking
terça-feira, maio 26, 2009
Os Desgostos de Amor
Acho que todas as mulheres já tiveram os seus desgostos de amor. Daqueles que nos tiram o sono, a fome, a alma, a vida, a vontade. Que nos atiram para um abismo, um túnel sem saída e outras tragédias que de momento (felizmente) não me ocorrem. E os nossos amiguinhos machos? Como funciona um desgosto de amor no masculino? Pode ser igualmente intenso, não demora é tanto. Afinal há jogos todas as semanas e um gajo não pode ficar preso a um desgosto para sempre. Há outras coisas para fazer e para ver. Há outras mulheres a quem dar atenção. Há automóveis novos para conhecer. Enfim, uma infindável panóplia de actividades em que se empenham rapidamente e nem mais se lembram da gaja que lhes partiu o coração na semana anterior. O coração dos homens deve ser de algum material estranho que se reconstrói com a ajuda de imagens desportivas, de gajas despidas ou semi-despidas, carros e afins. Por um jogo, reconstrói-se uma válvula, por uma vitória do clube, reconstói-se uma aurícula, por uma revista de gajas, reconstrói-se um ventrículo e assim sucessivamente. Até que, dependendo da animação, o coração fica novinho em folha num período de tempo que pode oscilar entre um fim-de-semana e uma semana (no máximo). Garantido! Como é que se pode obter um coração desses? A quem é que devemos reclamar? Não me parece nada justo que soframos horrores durante tempos sem fim e que eles se recomponham num instante. As crentes, peçam ao Criador, as não crentes peçam ao Estado. Afinal pagamos impostos para quê? Quero um coração de homem, pronto! Desses tipo Lego...
sábado, maio 23, 2009
Boa viagem, Avó F.
Descansa em paz, Avó F. !
sexta-feira, maio 22, 2009
quarta-feira, maio 20, 2009
simplesmente...
terça-feira, maio 19, 2009
Avô H.
Hoje seria o teu dia. O dia 19 de Março será sempre o teu dia. Sempre, porque nada será, nunca, mais importante do que tu, neste dia ou noutro qualquer. Porque te lembro com saudades. Muitas saudades! Saudades de te ouvir cantar(-me), de brincar contigo, de correr para ti... eu sempre corria para ti. Saudades de te ouvir resmungar pelas partidas que te pregava, que eram muitas. Saudades de te ouvir gritar pelo FCP, dar murros na mesa ao assistir a debates políticos e falar com orgulho dos tempos passados em Angola. Saudades das tuas histórias... Saber que eu era a favorita. Saudades tuas. Pena por não ter tido a oportunidade de te dizer que tu também eras favorito. Mas tu sabes...
Um dia feliz! Estejas onde estiveres...
be wise
domingo, maio 10, 2009
meu! (:
sexta-feira, maio 08, 2009
Demora-te mais um pouco. Faz frio lá fora e, aqui, o teu sorriso aquece. Fica. É cedo, ainda. A lua está alta e é a única claridade na noite. Deita a cabeça no meu colo e fica até ao cantar do galo. Cobre os meus ombros com a manta de retalhos e fecha os olhos por momentos. Adormece como dantes, com o dedo a enrolar uma mecha do meu cabelo. Amanhã segues viagem. Amanhã bem cedo. Partes enquanto ainda durmo, para que não me despeça. Sem lágrimas. Quando acordar, sentirei o teu cheiro e vou pensar-te com saudade. Saudades de um tempo ido... remoto. Saudades com um sorriso. Um dia, talvez te lembres do postal que te peço, sempre que partes. Um dia, na volta do correio, chegarão notícias tuas. Eu sei! Tu sempre voltas.
a visitar...
quarta-feira, maio 06, 2009
a propósito de humildade...
Não queiras ser como aquele catavento dourado do grande edifício; por muito que brilhe e por mais alto que esteja, não conta para a solidez da obra.
Oxalá sejas sempre como um velho silhar oculto nos alicerces, debaixo da terra, onde ninguém te veja; por ti não desabará a casa.
[Josemaria Escrivá]
quinta-feira, abril 30, 2009
Saia um post p'ró X. e uma minis, ó fáxavor!
- Eu alinho!
- Eu também alinho!
- Eu a apanhar ondas...
- E eu a apanhar sol... sempre é mais fácil do que apanhar ondas.
- Viver é fixe, não é?
- Ó, s'é...
terça-feira, abril 28, 2009
um jantar, uma fábula
segunda-feira, abril 27, 2009
é por isso...
Tardávamos diante das palavras, como se os olhos fossem cegar sobre as páginas que não acabávamos de ler, só para fazer durar o engano, o livro, o tempo de todas as leituras. Guardávamos silêncio à cabeceira. E cruzávamos de noite os dedos à procura da luz que emanasse de um seio, da onda do cabelo sobre a orelha, dos ombros, da cintura, do começo dos lábios. Normalmente, achávamos apenas a sombra da roupa na curva dos joelhos, a penumbra entre os nossos corpos quietos e deitados.
É nas linhas das mãos que os deuses escrevem os mais belos romances. Nas nossas, porém, somente elaboraram um divertimento, um esboço, um rascunho, nem sequer literatura.
- Maria do Rosário Pedreira -
sexta-feira, abril 24, 2009
Porque as quintas-feiras sempre foram óptimos dias para sair (seja na capital ou na invicta), estar com amigos - recentes, mas bons - e partilhar um belo sushi, muito vinho, whisky e Red Bull (este último para disfarçar), agradecer mas recusar a boleia - ou reconhecimento do terreno - do dono simpático (mas não-giro) do bar cujo nome já nem sei (mas onde quero voltar), rir como uma maluca ao dar voltas e voltas para evitar operações stop no regresso a casa, tentar dormir uma ou das horas e acordar fresca como uma alface para mais um dia de verdadeiro marasmo laboral.
Conversas secretas que morrem entre nós, porque são deliciosamente vergonhosas.
No fim de tudo, perceber que, depois dos 30, estamos no nosso melhor!
segunda-feira, abril 13, 2009
Como odeio banalidades!
Eu, que sou mais banal e vulgar que a mais banal das mulheres. Eu, que sou tão comum que nem preciso olhar-me ao espelho, igual que sou a tantas outras mulheres com que me cruzo e das quais não me distingo. Eu odeio a banalidade! Odeio as frases feitas de quem pergunta: Olá, como está?, e nem quer saber. Odeio os bons dias, as boas tardes, as boas noites, ditos sem pensar, ou a pensar em coisa nenhuma, ou a pensar noutra coisa qualquer que não o desejo que o dia, a tarde ou a noite nos corram bem e sejam bons. Eu odeio frases feitas! Odeio as vizinhas à janela, as amigas e amigos nos cafés, nos bares, nos autocarros, com vidas tão fúteis e pequeninas que dissecam as dos outros, que cortam a casaca dos melhores amigos pedaço a pedaço, achando que os amigos são os melhores amigos, e nunca cortariam as deles. Mas cortam! E são más-línguas, maus carácteres, sem carácter! Eu odeio vizinhas a bisbilhotar à janela! E as pessoas que passam? E a multidão anónima que percorre as ruas em zig-zag, evitando pedintes e mãos que se estendem? E que colam a mala ao corpo, achando que ser pobre é ser ladrão. E se aconchegam na roupa comprada na Zara ou nos mercados de rua, mas muito sua! E que são caridosos, piedosos, apiedados, compreensivos com a desgraça alheia se não tiverem de dar um cêntimo e a caridade for só da boca para fora! Eu odeio a caridade hipócrita da multidão! E os gajos? Os gajos mesmo gajos! Os gajos na verdadeira acepção da palavra! Os que se sentam em esplanadas ou se encostam em montras, esperando as mulheres, as deles, e discretos apreciam pernas e cus das outras, as que passam. E lambem os beiços e coçam os tomates e pensam ou dizem: Esta gaja é muita boa! Como odeio a frase "esta gaja é muita boa", dita por gajos que em casa têm mulheres que nem olham. E às quais nem falam. E que na cama despacham sexo e mulher, despejando o desejo das gajas boas que comeram com os olhos, na rua. Ah! Como eu odeio estes gajos! E as gajas? As santinhas, as púdicas, as que têm sempre na ponta da língua um: Ai credo, um julgamento, uma condenação. As que são contra o aborto, contra a pílula, contra a educação sexual, contra tudo que seja sexo! Escrito, pintado, feito ou falado. E quando têm "maus pensamentos" correm às sacristias: Sr. Padre, sonhei que estava a fazer sexo oral, confessam. Como se sexo oral fosse um pecado capital, esquecendo que só o peixe morre pela boca. E lavam as mãos nas pias, e cumprem todas as penitências, mas falam do sexo da vizinha que é uma descarada. E são donas de verdades absolutas. E nunca têm dúvidas. E só dizem… B a n a l i d a d e s! Ah! Como odeio falsas santinhas e ratas de sacristia! E eu? Eu que sou banal, normal, vulgar, mas odeio a vulgaridade. Eu que mando à merda quem me chateia. Eu que escrevo asneiras se me dá na gana, e que para um sacana sou sacana e meia! Eu odeio sacanas! Aqueles de falas mansas e que parecem santos, e que dão a roupa toda e pelos outros ficam em pêlo, mas em casa vão ao pêlo às mulheres, e deixam-nas: negras de pancada, negras de dor, negras de pavor. Ah… Se pudesse dava um tiro nos cornos desses sacanas! E de outros: os abusadores, os ladrões de inocências, os que roubam infâncias e semeiam pesadelos. Esses, castrava-os a todos! Os do passado, do presente e do futuro, já que a justiça não castra senão a esperança de justiça!… Eu, que sou mais banal e vulgar que a mais banal das mulheres. Eu, que por fora ninguém distingue ou olha duas vezes ao passar. Odeio banalidades!
(desconheço o autor)
gosto de Ti
domingo, abril 12, 2009
curtas e parvas, de msn
sábado, abril 11, 2009
terça-feira, março 24, 2009
domingo, março 22, 2009
Cuidado! Muito cuidado!
Já o meu professor de Sociologia dizia que 'na Primavera, os rapazes ficam com cara de parvos'.
Já a T. disse, numa composição da escola, que 'na Primavera, as hormonas ficam saltitantes'.
Está provado que, com o sol, há mais predisposição para o amor.
Compreendo isso tudo, e talvez até concorde... mas será que têm todos que engravidar nesta altura. Mas, afinal, será a Primavera tão poderosa? Cá para mim - e ainda hoje disse isto - essa coisa que engravida anda no ar, e temos que ter muito cuidado. Cá para mim, pega-se através das radiações do telemóvel. E eu já decidi. Pelo sim, pelo não, a partir de agora só atendo chamadas de gajos com muito bons genes*. Tenho dito!
quinta-feira, março 19, 2009
'A father is always making his baby into a little woman. And when she is a woman, he turns her back again.' [Enid Bagnold ]
That is so true...
Lembras-te quando eu abria os braços o mais que conseguia e dizia 'Eu gosto de ti assiiim!'? Hoje, os meus braços são maiores... deve querer dizer que te amo ainda mais. Um dia mágico para ti.
domingo, março 15, 2009
Nem tudo são tristezas...
Eu, fada-do-lar
sábado, março 14, 2009
"… É preciso que saibas que, entre a liberdade e a segurança, a grande maioria não escolhe a liberdade. A liberdade precisa da coragem de lutar com o medo, sem a certeza de o vencer. E o medo existe sempre, ontem, hoje e amanhã, e a coragem é tão rara como o espírito que ama a liberdade…"
- Pedro Paixão -