segunda-feira, abril 13, 2009

gosto de Ti

Não é à toa que se gosta e frequenta o Batô. A música é boa (da boa, mesmo!), o espaço é familiar, os empregados idem, yada yada yada...

A caminho, fui informada que o Batô foi vendido 'a um dos gajos do Via Rápida'. Mau! Querem lá ver que a coisa vai mudar (para pior, entenda-se), ao fim de quase 40 anos?! Sim, que o Batô tem quase 4 décadas e sempre foi uma referência a nível musical, na noite portuense. Do nosso ponto de vista, não há discoteca que lhe faça sombra.

Assim que entramos, confirma-se... sentado numa área reservada (bah!), lá estava o mister João Loureiro, com cara de poucos amigos, a escrever num bloquinho de notas - tenho para mim que preparava o alinhamento da sua primeira noite, após tomada de posse. Contudo e, ao que parece - sim, porque mandamos sondar o novo anfitrião - tudo se irá manter ou, pelo menos, a parte que nos interessa, que é o som da casa. Respiramos de alívio e esquecemos (até ver) o abaixo-assinado e o motim que estava já em preparação.

No Batô, estamos entre amigos, estamos em casa. No Batô, o Sr. Ferreira - ainda - carrega 50 copos de uma assentada e impõe respeito. Ah! Pois é! O Batô é a 'discoteca do bairro'. O Batô é daqueles sítios onde podemos - até - ir sozinhos. Há sempre caras conhecidas e companhia não faltará.
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Há até caras amigas, amigas mesmo, do peito e para a vida, que nos fazem ganhar a noite com mimos e boa conversa. No Batô, matam-se saudades que não se sabiam tantas.
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Desta vez foi o Ti que me encontrou...
... gosto muito de Ti! :)
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Photo by Bi ;)

2 comentários:

Ana Cláudia Alves disse...

Tenho saudades tuas.

[Ariana Aragão] disse...

Fui lá este sábado e o ambiente está estranho.
À primeira vista tudo parece igual. As mesmas músicas, a mesma decoração, o mesmo empregado no bar. Mas depois olhei melhor e começaram a surgir por entre a média-luz espécimes com aquele bronze alaranjado, os mega-cintos prateados a ostentar as marcas do momento e o olhar completamente deslocado, enquanto eu e o meu grupo (do tempo do Soares dos Reis, imagina!) vibrávamos com todas aquelas músicas da nossa adolescência! Adorei, claro!