sábado, maio 31, 2008
Give me one reason...
Give me one reason to stay here
and I'll turn right back around
Because I dont want leave you lonely
But you got to make me change my mind
Baby just give me one reason
give me just one reason why
I should stay
Because I told you that I loved you
And there ain't no more to say
- Tracy Chapman -
sexta-feira, maio 30, 2008
Porque te amo...
quarta-feira, maio 28, 2008
:(
Ainda bem que gosto de iogurtes, gelatinas e Cérelac. Telefonemas, nem pensar! Mandem mensagens... não gosto, mas não me resta alternativa. Escrevam cartas, se quiserem. É bonito. Mandem flores :) ... E, por favor, não me convidem para sair, a menos que queiram ver-me muito, mas muito, amuada!!!
Com jeitinho, pode ser que consiga comer uma ou outra sardinha no S. João...
terça-feira, maio 27, 2008
Adivinha o quanto gosto de ti...
A pequena lebre castanha, que se ia deitar, agarrou-se bem agarrada às orelhas muito compridas da grande lebre castanha. Quis ter a certeza de que a grande lebre castanha estava a ouvir.
- Adivinha quanto eu gosto de ti – disse ela.
- Ora bem, acho que não consigo adivinhar isso – disse a grande lebre castanha.
- Como assim - disse a pequena lebre castanha, esticando os braços o mais que podia.
A grande lebre castanha tinha uns braços ainda maiores.
- Mas eu gosto de Ti assim – disse ela.
"Humm, é muito", pensou a pequena lebre castanha.
- Gosto de ti esta altura toda – disse a pequena lebre castanha.
- E eu gosto de ti esta altura toda – disse a grande lebre castanha.
"É mesmo alto" pensou a pequena lebre castanha. "Quem me dera ter uns braços assim".
Então a pequena lebre castanha teve uma boa ideia. Fez o pino, encostada ao tronco muito esticadinha.
- Gosto de ti até à ponta dos pés! - disse ela.
- E eu gosto de ti até à ponta dos teus pés – disse a grande lebre castanha, fazendo-a girar por cima da cabeça.
- Gosto de ti até onde eu consigo saltar! – riu-se a pequena lebre castanha, dando pulos e mais pulos.
- Mas eu gosto de ti até onde eu consigo saltar – sorriu a grande lebre castanha, e saltou tão alto que as orelhas tocaram no ramo da árvore.
"Isto é que é saltar", pensou a pequena lebre castanha. "Quem me dera saltar assim".
- Gosto de ti o caminho todo até ao rio – gritou a pequena lebre castanha.
- E eu gosto de ti até depois do rio e dos montes – disse a grande lebre castanha.
"É mesmo longe", pensou a pequena lebre castanha.
Tinha tanto sono que já quase nem conseguia pensar. Então olhou para além das moitas, para a grande noite escura. Nada podia ser mais longe do que o céu.
- Gosto de ti até à lua – disse ela, e fechou os olhos.
- Ora, se isso é longe – disse a grande lebre castanha.
– É mesmo, mesmo longe.
A grande lebre castanha deitou a pequena lebre castanha na caminha de folhas. Inclinou-se e deu-lhe um beijo de boas-noites. Depois deitou-se muito pertinho e murmurou sorrindo:
- E eu gosto de ti até à lua …... e de volta até cá abaixo.
- Sam McBratney -
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Não há como medir sentimentos... gosta-se e pronto! Há sim, muitas formas de mostrá-lo.
Este texto foi 'pedido emprestado' ao Dry Martini que, simpaticamente, acedeu ao pedido. Obrigada, Dry. É lindo! Como o Principezinho, com conteúdo...
quinta-feira, maio 22, 2008
quinta-feira, maio 15, 2008
sábado, maio 10, 2008
Jeux d'Enfants
'Conto de fadas, tragédia, idealista, deprimente, mas, contudo, revigorante. A primeira longa-metragem de Yann Samuell é um hino à infância, o tesouro mais puro, quando somos capazes de tudo, sobretudo, de sonhar. Riem-se e magoam-se, numa cumplicidade que só eles entendem. Cada vez que jogam dizem que são capazes de fazer tudo o que o outro pedir, sem duvidar. Cada vez que dizem “Cap” estão a dizer que se amam, sem o saber ou o conseguir dizer de outra forma.'
Está no meu top, bem lá em cima. Vi e revi, uma e outra vez. Deliciosamente apaixonante, arrebatador, cruel e, acima de tudo... imperdível.
sexta-feira, maio 09, 2008
Foi sempre tão incerto o caminho até ti
domingo, maio 04, 2008
A ti...
eu sei que traí, mãe!
Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos!
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...
Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -,
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
'Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...'
Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...
Boa noite. Eu vou com as aves!
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Eugénio de Andrade, Poema à Mãe