quinta-feira, abril 26, 2007

Tá tudo doido?!

Mas que m**** de país é este, onde a PSP veda a entrada na capital à claque do - meu - FCP, por ordem do Benfica (segundo informação fresquinha do notíciário da SIC)???!!!
Confesso que devo andar muito distraída... agora as nossas forças políciais estão sob as ordens de clubes futebolísticos???!!! Mas onde é que nós estamos? Fosse eu de outro clube qualquer, a postura seria idêntica.
Em pleno "Dia da Liberdade", revela-se totalmente falsa a tal da democracia que nós apenas achamos que conhecemos... e a livre circulação de pessoas? Isso é permitido na U.E., mas não dentro deste país da treta que, por sinal, até pertence à mesma. Ridículo ou não?
Depois admiram-se de serem recebidos ao pontapé e cabeçada quando vêm ao Dragão... mas pelo menos podem vir à vontade.
E cá vos esperamos da próxima! Ou muito me engano ou a recepção vai ser memorável. Quem avisa, amigo é!

Ah! É verdade... foi um jogo de hóquei muito bem ganho!!! :)

EXPECTANTE...


GPS - guia para sair

Para quem ainda não tem programa para o fim-de-semana...
Para quem tem um programa desinteressante...
Para quem precisa de um programa como desculpa...

Seja qual for a razão, cá fica a sugestão de um BOM PROGRAMA:


"Manifestações de como a Arte é integrada no nosso quotidiano e a sua acção no processo de redescoberta da identidade.
Presentes...
Descubra o som de Andy H, as imagens vídeo de Patrícia Leal, o Nuno Peixoto e os belos e harmoniosos sons das Taças Tibetanas, conheça e participe no novo método ChiBall apresentado por Linda Lundgren, vibre com as vozes de FreeSoul, a pintura de Pedro Correia, as interacções de movimento do Quórum Ballet, o olhar do fotógrafo Luís Ferreira.
Ingredientes para que saboreie intensamente todos os momentos em Alegria.
Seja benvindo!"

untitled

devo dizer-te que acredito
seriamente termos tudo
para uma felicidade eterna

já passei do tempo em que
as coisas me pareciam distantes
e sem importância

tu sabes que me interessavam
as ideias mais complexas e uma
certa angústia existencial

agora admito que me ocupam as
pequenas coisas, como o
silêncio perto de ti

esse alheamento de tudo o
resto que me convence de que
contigo me completo

talvez tenhas algo a dizer
sobre isso. talvez mo digas.
por isso te espero com ansiedade

se vieres simplesmente, sem que to
peça, como tem acontecido,
juro que serei teu para sempre.

valter hugo mãe

posted by Anita at "manual do contra-cronómetro"

terça-feira, abril 24, 2007

Saudade...

Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave para sentirmos tanta saudade.
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o McDonald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias. Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo, o que você, provavelmente, está sentindo agora, depois que acabou de ler...
(...)
- Miguel Falabella -

sexta-feira, abril 20, 2007

Orgulho ou Preconceito?

Espreitava em seus olhos uma lágrima,
e em meus lábios uma frase a perdoar;
falou o orgulho, o seu pranto secou,
senti nos lábios essa frase expirar.
Eu vou por um caminho, ela por outro;
mas, ao pensar no amor que nos prendeu,
digo ainda: porque me calei aquele dia?
E ela dirá: porque não chorei eu?
Gustavo Adolfo Bécquer

quinta-feira, abril 19, 2007

Não às coisas "mornas"!

Nunca como quem desiste, como quem se resigna e baixa os braços...
Nunca como quem aceita feliz o que não é felicidade e a ela vira as costas...
Nunca sem entusiasmo, sem paixão, sem uma vontade indomável que nos dá uma força sem igual...
Nunca a segunda escolha, se existe uma primeira, que deve ser única...

Venha o frio e a chuva forte que derruba árvores e provoca enchentes...
Venha o calor intenso que incendeia e traz as secas...
Qualquer coisa, menos o "morno", que não aquece nem arrefece..

"É triste ir pela vida como quem regressa
e entrar humildemente por engano pela morte dentro"
Ruy Belo

terça-feira, abril 10, 2007

Cá está ele!!!

Como não podia deixar de ser, agora vem ao Porto...
Confesso que este homem me causa comichões, desde que apareceu nu, com um disco de ouro (acho que era de ouro) a tapar... bem... aquilo... a pila! Por mim, a "coisa" podia, perfeitamente, vir embrulhada num plástico preto, daqueles que vêm num rolo com 25 unidades, sabem quais são? Esses mesmo, que nós, por cá, só usamos quando faltam os sacos do hipermercado... e vai tudo directo para o ecoponto. Era o que lhe fazia!
E, sem falsos moralismos, acho mesmo que ele confunde franqueza e determinação com falta de educação e respeito.
Por outro lado, tenho que admitir que, a par com umas bebidas brancas (água, claro!) e uma boa companhia, já passei noites deliciosas, agarrada à barriga de tanto rir, e em que as suas musiquitas reinaram.
Mas afinal, que raio de homem é este que me provoca sensações tão díspares?! É a loucura...


segunda-feira, abril 09, 2007

A ti, amigo!

Acabamos de desligar o telefone e, obviamente, o meu pensamento está contigo. Sei que nada do que digo aqui é novo e, muito provavelmente, até já tenho algum "post" parecido lá atrás... mas este é para ti!
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Diz um provérbio oriental:
"Se tem remédio, porque te queixas?
Se não tem remédio, porque te queixas?"
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Ora nem mais... se tem remédio, vai lá e remedeia... não te queixes. Não te conformes nem desistas. Se não tem... segue em frente... e mais uma vez, não te queixes. Lamentar, queixar, chorar... não serve de nada e impede-nos de fazer coisas bem melhores. Agir, tentar, criar, forçar... qualquer coisa serve em detrimento de (só) lamúrias.
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É bem melhor dizer "tentei, fui lá e lutei... bati com a cabeça, fui ao fundo e voltei, cheia de força e vontade de repetir", do que dizer "não sei... por medo ou dúvida, não tentei, sequer"... o que podia ter sido, não foi.
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És bem mais forte do que isso.
E, como fazíamos e acreditávamos quando éramos miúdos:
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Até os piores dias da vida se ultrapassam...
com a boca cheia de doces!

Todos os dias morre um amor

Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina; às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vergonhosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.


Morre numa cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem um beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrimas nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que arrefecem aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.


Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais doloroso do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.


Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. O saco de presentes devolvidos, o tic-tac dos ponteiros no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo o crime deixa evidências.


Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem esconder-se debaixo da cama, ao lado do bicho papão. Outros confessam a culpa em altos brados e fazem de penico os ouvidos de infelizes empregados de bar. Há aqueles que negam, veementemente, a participação no crime e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de dança, sem dor ou remorso. Outros ainda aproveitam a experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente" ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.


Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos. Existem os amores-zombies, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra, teimando em resistir à base de camas separadas, beijos protocolares, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados e, à semelhança dos zombies hollywoodescos, também se alimentam de cérebros humanos e definharão até se tornarem laranjas chupadas.


Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platónicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4ª classe, ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um poster do Elvis Presley (e pior, da fase havaiana). Mas recuso-me a dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah! isso não é amor. Amor vivido só do pescoço p'ra cima não é amor).
Existem, por fim, os AMORES-FÊNIX. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, dos preconceitos da sociedade, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, dos collants pendurados no chuveiro, das toalhas molhadas em cima da cama e das discussões que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram: teimosos, belos, cegos e intensos. Mas estes são raríssimos e há quem duvide de sua existência. Há quem lhes chame "amores-unicórnio", porque são de uma beleza tão pura e rara, que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas.



Esta intervenção é da (quase) total responsabilidade de Rafael Laimer Bilibio. A mim, coube-me apenas a adaptação... porque há diferentes realidades do outro lado do mundo. Pensando melhor, já há diferenças suficientes do outro lado do Douro.
Ok, também fiz uma ou outra observação. Quem conta um conto... :)

Obrigada!

As palavras chegaram finalmente hoje, ao final da noite.

Entraram de mansinho para falarem de ti.
Adjectivaram o teu olhar como sempre o tentei fazer,
Metaforizaram o teu sorriso como há muito eu não o via,
E depois, falaram-me de ti. Durante horas ouvi-as, atentamente, o que há tanto tempo já eu sabia.

Mas eu sei que estas palavras-minhas, não são minhas. São tuas. Seriam palavras-minhas-tuas, se fossem nossas, mas nunca o serão, daí que as palavras-minhas, são afinal palavras-só-tuas.

Veio de um amigo muito amigo.
Fez-me sentir especial.
Obrigada por tudo, que é muito, eu sei.
Também és especial.

Parabéns!



Apesar da correria diária que nos acompanha, das preocupações, dos stresses que temos ou inventamos... não podia deixar passar este dia em branco. Pessoas como tu são eternas. Gosto de ti, pelo que és e pelo que foste, e nesta data especial, neste teu dia, apenas desejo que sejas super, super feliz.

MIM

domingo, abril 08, 2007

Aos que passam pela nossa vida


Cada um que passa pela nossa vida, passa sozinho... Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa pela nossa vida passa sozinho, mas não vai só... Leva um pouco de nós mesmos e deixa um pouco de si mesmos. Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada. Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada. Esta é a mais bela realidade da vida... A prova tremenda de que cada um é importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso...
- Saint Exupéry -

tomada...


Tudo implica uma tomada de decisão...
ou uma "decisão-tomada" ;)

Inevitável...

Um poderoso rei condenou um humilde súbdito à morte. O homem, prestes a ser executado, propôs e teve a concordância do rei, permiti-lo ensinar o cavalo real a voar. Caso não conseguisse no prazo de um ano, então a sentença seria cumprida.

- "Porquê adiar o inevitável?", perguntou-lhe um amigo.
- "Não é inevitável", respondeu. "Dentro de um ano: O rei pode perder o trono, eu posso fugir, o cavalo pode fugir, eu posso ensinar o cavalo a voar."




Frequentemente,vemo-nos diante de obstáculos difíceis e aparentemente impossíveis de transpor. Por mais que busquemos soluções, parecem não existir. O primeiro impulso convida a desistir, mas é preciso que jamais esqueçamos que todas as coisas são possíveis. Assim como o súbdito desta história, aprendamos a olhar a vida com optimismo. Para cada possibilidade adversa, muitas favoráveis poderão ser encontradas, e o que parecia impossível, será real.

Mesmo que tudo indique o contrário...
o cavalo pode voar!

sábado, abril 07, 2007


Como é linda a loucura que a alegria de viver nos provoca...

E vivam os loucos de amor, estejam onde estiverem, façam o que fizerem!

- R. Braga -