Outro belíssimo filme... com outra grande banda sonora.
domingo, fevereiro 25, 2007
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
O amor é fodido
:P
«Por que é que fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. De resto, ninguém suporta viver um amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem que haver escombros. Tem de haver esperança. Tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz. Um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo.(...)»
:o
«Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo.(...)»
:)
«Quanto mais longe, mais perto me sinto de ti, como se os teus passos estivessem aqui ao pé de mim e eu pudesse seguir-te e falar-te e dizer-te quanto te amo e como te procuro, no meio duma destas ruas em que te vejo, zangado de saudade, no céu claro, no dia frio. Devolve-me a minha vida e o meu tempo. Diz qualquer coisa a este coração palerma que não sabe nada de nada, que julga que andas aqui perto e chama sempre por ti...(...)»
:(
MEC
Quase Perfeito
(...)
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito
(...)
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
O Bebé Âncora
Era uma vez uma linda menina
que vinha do mar.
E só havia um sítio
onde queria estar.
Com um tipo andarilho
que tocava numa banda.
Deixaria o oceano
para cumprir sua demanda.
Ele era para ela
o mais desejado.
E tentou de tudo
para o ter a seu lado.
Mas a vida dela
com a dele andou desfazada.
Deambulou pela terra
sozinha e abandonada.
Tentou parecer feliz,
tentou parecer trágica,
tentou cartas astrais,
sexo e varinha mágica.
Nada os podia unir,
excepto talvez... uma réstia de esperança:
uma coisa que lhes ancorasse os espíritos...
Tiveram uma criança.
(...)
Tim Burton
A Morte Melancólica do Rapaz Ostra e Outras Estórias
terça-feira, fevereiro 20, 2007
III
Não esperes...
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Gosto pouco, gosto...
Mas agora... não consigo entender qual é o gozo que dá esconder-me atrás de uma máscara. Perdoem-me os foliões a pergunta, mas será porque gostariam de ser outra coisa qualquer que não são?! Ou aproveitam para fazer o que, de cara descoberta, não teriam coragem? Hummm... daí a máxima: é carnaval, ninguém leva a mal. Será?
De qualquer forma, há uma coisa boa nisto tudo... um feriado à terça-feira. O que, com jeitinho, nos oferece umas mini-férias de 4 dias. Oba!
Confesso, contudo, que há dois carnavais que gostava de conhecer: Veneza, pela beleza e mistério... Rio de Janeiro, pelo clima e euforia... qual brega & chique! :)
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
II
I
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Happy Valentine´s
terça-feira, fevereiro 13, 2007
domingo, fevereiro 11, 2007
IVG... sim ou não?
Contudo, convém também dizer que a penalização de quem o faz me incomoda, além de considerar que vivemos num balão de falsos moralismos que, um dia, irá rebentar e a verdade será chocante para todos. Acredito que as mulheres que o fazem se encontram num estado de desespero tal, que consideram aquela a sua única saída. Como acredito, igualmente, que carreguem esse peso na consciência para o resto da sua vida. Parece-me já um castigo suficientemente penoso, por si só.
Pesando os prós e os contras, tentando analisar friamente e racionalizar a questão, votei a favor da despenalização. Repito, a favor da despenalização... não do aborto. Hoje, numa reportagem pós-referendo onde já se vislumbravam os resultados, levei um abanão e as minhas dúvidas reinstalaram-se... uma defensora do SIM falava da sua óbvia vitória com enorme satisfação. Até aí tudo bem... mas afirmar que, agora sim, serão valorizados os direitos humanos e, agora sim, haverá a opção de escolher o que fazer da sua vida... Mau! Então esses direitos humanos e essa opção sobre a sua vida não se aplicariam também a uma outra vida que, bem ou mal, já lá está???!!!
Espero que esta despenalização não venha despoletar uma corrida aos bancos de hospital... espero mesmo! Como espero também que esta seja sempre uma decisão tomada conscientemente e não de forma leviana, a ponto de permitir descurar todos os meios de evitar chegar a este ponto. Sim, porque esses meios estão ao acesso de todos e sempre ficam de borla. Sem custos nem trabalhos...
sábado, fevereiro 10, 2007
NÃO
Calhambeque
Noite de 6ª feira.. vontade de não fazer nada, não fosse a companhia do costume no sítio do costume (não, não foi no Pingo Doce, passe a publicidade). Bora lá tomar um café e falar como os tolos – uma expressão giríssima que aprendi e adorei – que bem estou a precisar.
Blá, blá, blá… e acabamos a dar uma volta pela baixa portuense. De regresso, ficamos à conversa no carro, que desliguei ao fim de uns minutos porque percebi que a coisa ía demorar. E demorou, de facto… o suficiente para o rádio ligado me dar cabo do raio da bateria. Bolas! O carro não pega. Logo este maquinão que eu tanto gabo… e agora? Podia deixar o carro aqui e ir de boleia com a minha amiga, mas tenho o carro a tapar-lhe a saída. Vendo bem, melhor assim… sempre garanto que não fico sozinha a resolver o imbróglio.
Pois, agora… varre lá a lista telefónica a ver quem te acode, rapariga. Gajas… esquece. Lá ía parando nos nomes masculinos e pensando: Hum… é de artes, deve saber tanto disto como eu, ou menos. Hum… este deve estar acompanhado e, se eu fosse a companhia, não ía achar graça nenhuma à situação. Hum… com este já não falo há anos, até parece mal ligar por isto. Ora aqui está… sei que está ocupado, mas é amigo do coração e ainda por cima, é de engenharia. Nem mais! Salva
Cabos para um lado e para o outro e voilá. Ressuscitamos o pobrezinho.
- Agora vai dar uma volta à VCI…
E eu fui, porque nestas coisas, mais vale prevenir.
Trânsito. Que estranho… a esta hora? Luzes azuis rodopiantes ao longe e, claro, tinha que ser um acidente.
RAI'S PARTAM O LAMBORGHINI AMARELO SEMI-DESFEITO QUE ME FEZ PERDER TEMPO NA VCI.