Ontem houve mais uma Ronda dos Sem Abrigo.
Mais uma noite mal dormida, com o coração apertado, mas cheio ao mesmo tempo [ainda bem que o coração é um músculo que estica e encolhe sem perder forma nem recheio, porque estas noites são mixed feelings indescritíveis, com tudo de bom e mau que se impõe].
Hoje, ainda de olhos mal abertos, este texto - como tantos outros, ao longo dos dias - veio parar-me às mãos.
Parei no 4º parágrafo. Perdi a conta às vezes que o li. Dei por mim a questionar-me quantas vezes terei feito a mim mesma a pergunta: "Mas qual é o verdadeiro propósito desta minha vontade de fazer alguma coisa? Os outros ou eu mesma?", e confesso que a dúvida se instalou, porque - admitamos - a vontade de ajudar os outros reflete-se no nosso próprio bem-estar. Lá está o coração, que estica e encolhe ao mesmo tempo, aperta mas fica cheio... muito cheio!
Parei no 4º parágrafo. Perdi a conta às vezes que o li. Dei por mim a questionar-me quantas vezes terei feito a mim mesma a pergunta: "Mas qual é o verdadeiro propósito desta minha vontade de fazer alguma coisa? Os outros ou eu mesma?", e confesso que a dúvida se instalou, porque - admitamos - a vontade de ajudar os outros reflete-se no nosso próprio bem-estar. Lá está o coração, que estica e encolhe ao mesmo tempo, aperta mas fica cheio... muito cheio!
Olhei de relance, por cima do ombro, para o meu percurso. Acho que os meus propósitos são dos bons! O que me faltava era o compromisso, que aconteceu agora, com a RSA. Mission (never) accomplished!
Seja o que for que façamos, que seja pela melhor razão. Que os nossos impulsos sejam genuínos. Que sejamos gratos pelo que temos... aliás, acho que acaba por ser a "moral da história", no fim destas noites de ronda.