sabes-me sempre a pouco...
quarta-feira, junho 17, 2009
terça-feira, junho 16, 2009
sugestão a norte
Era uma vez no Porto...
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tinha boa gente, boa música, bom ambiente, uma belíssima decoração e uma localização soberba.
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Era agora outra vez... também no Porto, com a mesma boa gente, a mesma boa música, o mesmo bom ambiente, outra belíssima decoração e mais uma localização soberba. Da Foz para a Baixa, o Era uma vez no Porto mantém o bom gosto e mesma arte de bem receber a que me habituou desde sempre. Um grande bem haja e votos de um imenso sucesso ao N., a quem dou desde já os parabéns pelo (novo) espaço, que - com muita pena minha - só hoje consegui visitar... mas A M E I !!!
.É caso para citar Lavoisier na versão filosófica... "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"
segunda-feira, junho 15, 2009
amar os teus olhos
photo by lunablu @ olhares.com
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Podia com os teus olhos
escrever a palavra mar.
Podia com os teus olhos
escrever a palavra amar
não fossem amor já os teus olhos.
Podia nos teus olhos navegar
conjugar os verbos dar e receber.
Podia com os teus olhos
escrever o verbo semear
e ser a tua pele
a terra de nascer poema.
Podia com os teus olhos escrever
a palavra além ou aqui
ou a palavra luar,
recolher-me nos teus olhos de lua
só os teus olhos amar.
Podia nos teus olhos perder-me
não fossem, amor, teus olhos,
o tempo de achar-me.
[Carlos Melo Santos]
escrever a palavra mar.
Podia com os teus olhos
escrever a palavra amar
não fossem amor já os teus olhos.
Podia nos teus olhos navegar
conjugar os verbos dar e receber.
Podia com os teus olhos
escrever o verbo semear
e ser a tua pele
a terra de nascer poema.
Podia com os teus olhos escrever
a palavra além ou aqui
ou a palavra luar,
recolher-me nos teus olhos de lua
só os teus olhos amar.
Podia nos teus olhos perder-me
não fossem, amor, teus olhos,
o tempo de achar-me.
[Carlos Melo Santos]
domingo, junho 14, 2009
Para ti, B.!
'É tão bom uma amizade assim, ai! faz tão bem saber com quem contar'...
la la la la la la la la la la la...
[ só falta o manjerico... 'ó sóio póio tóio' :) ]
'carpe diem' vs 'quem tudo quer...'
É uma opinião pessoal, é certo! Mas é a minha, e as opiniões são como os cus... cada um tem o seu. Diverge no facto de cada um poder expressar a sua opinião mas não poder mostrar o seu cu publicamente, mas isso é só um aparte e para o caso não interessa nada. E, na minha modesta opinião – pessoal, repito – os relacionamentos actuais são pobres. Sim, pobres!
É tal a fobia de ficar sozinho, que a maioria se atira para os braços – e lençóis e tudituditudo – do primeiro que aparece... É tal a pressa de viver, que nem se dão ao trabalho de criar bases sustentáveis para a coisa... É tal o desespero, que isto se torna uma verdadeira gincana que mais parece a dança das cadeiras, onde vão saltando de umas para as outras, com medo de perder o lugar e ficar de pé. Pior... além de ficar de pé, ditam as regras que se abandona o jogo.
Para contrariar esta minha teoria – surgida a esta hora da madrugada, onde é possível que a minha lucidez esteja já um pouco débil – assalta-me a ideia, já popularucha, de que ninguém quer nada sério, actualmente, no que toca a relacionamentos. E pronto, instalou-se-me a dúvida! Será? Tenho para mim que isso é treta. Creio que andam todos à procura do mesmo, mas já não sabem como chegar lá, porque essas coisas não se ensinam. Ah! E tal, a vida é curta e temos que aproveitar e yada yada yada... ok. Mas desconfio que, no fundo (e não é assim tão fundo), todos sonham com o amor para a vida. E a culpa é do stress. No tempo dos nossos pais não havia stress, por isso a culpa é toda dele. Hoje, não há tempo a perder. Hoje, não se percebe a diferença entre ‘perder tempo’ e ‘dispender tempo’. Construir o que quer que seja (que valha a pena), dá trabalho, e hoje tudo se encontra feito. O investimento parece demasiado, para uma geração que está – na minha opinião (que opinativa estou hoje!) pessoal – mal habituada. Ainda não compreendem o valor das coisas que custam a conseguir e, muito menos a satisfação, a sua durabilidade e solidez. Mas, se calhar, eu é que estou a ser lírica, ou estou fora de moda, quando digo (porque acho!) que os relacionamentos actuais são pobres. Muito pobres!
sábado, junho 13, 2009
the greatest
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'It took me nearly a year to get here.
'It took me nearly a year to get here.
It wasn’t so hard to cross that street after all...
it all depends on who’s waiting for you on the other side.'
[my blueberry nights]
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