Sou do norte... e gosto. Estou no sul (ou centro-sul, sei lá bem onde estou) e até nem desgosto.
Entro num balcão do Millennium (passe a publicidade), nos subúrbios da capital, e dirijo-me a uma das caixas, de telemóvel em punho - porque os NIBs não se decoram - enquanto vou dizendo, à medida que levanto os olhos:
Eu - Boa tarde. Quero fazer um depósito...
Pára! Pára tudo e fico especada a olhar para o rapaz que estava na caixa... e ele especado a olhar para mim. E não, ele não era o Ian Lawless e não, não era uma cena de engate. Fez-se silêncio.
Eu - Eu conheço-te...
Ele - ... E eu lembro-me bem de onde.
Fitámo-nos mais uns segundos. Eu a pensar... ele à espera que eu pensasse.
Eu - Meu Deus! Há quanto tempo... que fazes aqui?!
(pergunta parva que, obviamente, mereceu uma pergunta óbvia, como resposta)
Ele - Isso pergunto eu... o que é que TU fazes aqui?!!!
Pois... ele é de Lisboa, eu é que não. Toma lá, para aprenderes.
Foi bom recordar os dias inteiros passados no Minho, onde fazíamos quilómetros e quilómetros, pelo simples prazer de aproveitar o tempo juntos e transformar o tédio de uma aldeia numa descoberta de recantos escondidos. Gostei de te ver. Ri-me, a pensar nalguns momentos, com saudades. Almoçamos, sim! Promise.
sexta-feira, março 13, 2009
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2 comentários:
Gostei...
Conheço este sitio, morei aqui perto.
Dou-te razão em relação ao que se perde quando nos afastamos de sitios tão belos e de gente (quase sempre) tão boa.
Uma praia que traz muitas recordações...
Vê-se logo que a Primavera está a chegar.....
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