Dizem-me com frequência que sou esquisita. Que tenho padrões de beleza demasiado rígidos e ponho a fasquia demasiado elevada. É possível! Não significa que não encontre belezas inimagináveis e deliciosas em coisas banalíssimas e que, num estalo, perca a cabeça com elas, mas preciso de conhecê-las antes. À primeira vista, sou exigente, sim. Qual é o problema? O problema é ouvir, com regularidade, coisas do género: 'É por isso que estás sozinha', 'Diz-me onde é o teu balde de lixo', 'Quem muito escolhe, pouco acerta', e pior... ouvir, com a mesma frequência, que devo ter a mania e que o que eu quero não existe. E tenho a mania, sim! E se o que eu quero não existir? Devo ficar com o que não quero?! Era o que me faltava. Não me parece... de todo.

'Então, qual é o gajo que tu achas giro?'

Para todas aquelas, e também alguns aqueles, que me questionam constantemente sobre isso, cá vai... o espécime que faz jus ao meu conceito de 'beleza' masculina, no seu todo. Para quem não sabe, este belíssimo exemplar chama-se Ian Lawless, é quase 1.90m de perdição e pode ser visto, pormenorizada e repetidamente... aqui (e melhor... como veio ao mundo).

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Quem é que não se lembra dele? E quem é que não me dá razão? Descubram-lhe os defeitos, que eu ainda não encontrei. Desconcentra-me...