segunda-feira, janeiro 26, 2009



Não sei se era maior o desejo ou o espanto

Mas sei que por instantes deixei de pensar

Uma chama invisível incendiou-me o peito

Qualquer coisa impossível fez-me acreditar

.

o receio de me perder em ti e de ti o desejo emergente, numa dualidade exasperada. uns olhos que me traem porque falam demais - mesmo que digas que nem sempre saibas lê-los - contra uns olhos que me puxam e prendem, sem sequer me tocarem. porque não é preciso. é por querer que fico. por te querer.