Hoje foi dia de ir ao médico... do trabalho. Como é que uma coisa tão simples e rápida consegue ser tão tortuosa? Começam logo por nos espetar um dedo. Uma agulha que não se vê, numa picada que não se espera... mas se sente, por mais que digam o contrário. Odeio! Há surpresas muito desagradáveis, e preferia mil vezes que me espetassem uma agulha a sério, das verdadeiras, que eu visse bem e soubesse em que veia ía furar-me. Assim, nunca sei quando vai ser e não faço idéia do tamanho da coisa, que pode até vazar-me o dedo até ao outro lado. Sei lá! Imagino-me como um balão a esvaziar-se, a uma velocidade estonteante, em direcção ao tecto. Depois, o raio do electrocardiograma, onde nos enchem o corpo de ventosas e molas besuntadas de um gel frio, que é mesmo o que mais apetece, num dia solarengo como o de hoje!!! Brrrrr... Resultado: colesterol ok, açucar ok, tudo ok. Siga para o médico... espanhol e barbudo. (mau!) Fumas? Bebes? Fazes exercício? No puedo crer! (parvo!) Yada, yada, yada?... Acertei em todas, mas não podia ser pior. A julgar pelas respostas que lhe dei, devia estar em fase terminal, não? E, afinal, veja como estou óptima! Até emagreci 2 quilos...