O maior medo era esquecer-te. Medo que chegasse o dia em que esqueceria o teu sorriso, os teu olhos, o som da tua voz. E o teu cheiro... Medo de não sentir mais nada, porque não me lembraria do calor e força do teu abraço. Medo de não voltar a dormir com a cabeça no teu peito, a achar que o mundo podia acabar naquele momento. O maior medo era esquecer-te... e era também a maior vontade. Agora, é um sim-não que se traduz num 'tanto faz' que me aborrece, porque odeio o que é, sem nunca ser ou ter sido, o morno, o meio-termo aparentemente cómodo que me dá comichões, porque não é nada. Prefiro sentir. Bom e mau. Bom ou mau. Sempre e intensamente. Tudo!