Ser, eternamente, criança... não será ser, eternamente, infantil.
É crescer, com a maturidade e responsabilidade que a vida exige, sem contudo perder a capacidade de sorrir, acreditar, chorar, brincar, sonhar, confiar... é ser curioso, ingénuo, puro e feliz. Nem que doa! É perdoar com facilidade, e esquecer. É cair, levantar e sacudir o pó dos arranhões. Seguir adiante! Sem arrastar, pela vida fora, o peso das mágoas. É ser isto tudo até aos 80, 90 ou mais. É conseguir ser tudo isto com o entendimento dos crescidos, com a complexidade do processo de amadurecimento, com a inteligência resultante da aprendizagem. Sem descurar a responsabilidade, sem ignorar os problemas e fazendo escolhas, assentes nos valores que recebemos ou criamos.
Ser eternamente criança é guardar, em si, o melhor. Não é ser inconsequente até ao fim. Não é achar que haverá sempre um Pai a passar a mão na nossa cabeça, quando fazemos asneira. É perceber a dimensão das asneiras e dos estragos. São gigantes. É resolvê-los, também! Não é ser infantil. Mas isto... sou só eu que digo! Vale o que vale!
Feliz Dia da Criança!