terça-feira, junho 16, 2009

sugestão a norte

Era uma vez no Porto...
tinha boa gente, boa música, bom ambiente, uma belíssima decoração e uma localização soberba.
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Era agora outra vez... também no Porto, com a mesma boa gente, a mesma boa música, o mesmo bom ambiente, outra belíssima decoração e mais uma localização soberba. Da Foz para a Baixa, o Era uma vez no Porto mantém o bom gosto e mesma arte de bem receber a que me habituou desde sempre. Um grande bem haja e votos de um imenso sucesso ao N., a quem dou desde já os parabéns pelo (novo) espaço, que - com muita pena minha - só hoje consegui visitar... mas A M E I !!!
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É caso para citar Lavoisier na versão filosófica... "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"

segunda-feira, junho 15, 2009

amar os teus olhos


photo by lunablu @ olhares.com
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Podia com os teus olhos 
escrever a palavra mar. 
Podia com os teus olhos 
escrever a palavra amar 
não fossem amor já os teus olhos. 
Podia nos teus olhos navegar 
conjugar os verbos dar e receber. 
Podia com os teus olhos 
escrever o verbo semear 
e ser a tua pele 
a terra de nascer poema. 
Podia com os teus olhos escrever 
a palavra além ou aqui 
ou a palavra luar, 
recolher-me nos teus olhos de lua 
só os teus olhos amar. 

Podia nos teus olhos perder-me 
não fossem, amor, teus olhos, 
o tempo de achar-me.
 

[Carlos Melo Santos]

domingo, junho 14, 2009

descobertas





Bar Restaurante Concertos Exposições Teatro Lojas
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tudo aqui... mesmo ao pé de casa
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Para ti, B.!


'É tão bom uma amizade assim, ai! faz tão bem saber com quem contar'...

la la la   la la la la la   la la la...

[ só falta o manjerico... 'ó sóio póio tóio' :) ]

'carpe diem' vs 'quem tudo quer...'


É uma opinião pessoal, é certo! Mas é a minha, e as opiniões são como os cus... cada um tem o seu. Diverge no facto de cada um poder expressar a sua opinião mas não poder mostrar o seu cu publicamente, mas isso é só um aparte e para o caso não interessa nada. E, na minha modesta opinião – pessoal, repito – os relacionamentos actuais são pobres. Sim, pobres! 

É tal a fobia de ficar sozinho, que a maioria se atira para os braços – e lençóis e tudituditudo – do primeiro que aparece... É tal a pressa de viver, que nem se dão ao trabalho de criar bases sustentáveis para a coisa... É tal o desespero, que isto se torna uma verdadeira gincana que mais parece a dança das cadeiras, onde vão saltando de umas para as outras, com medo de perder o lugar e ficar de pé. Pior... além de ficar de pé, ditam as regras que se abandona o jogo.

Para contrariar esta minha teoria – surgida a esta hora da madrugada, onde é possível que a minha lucidez esteja já um pouco débil – assalta-me a ideia, já popularucha, de que ninguém quer nada sério, actualmente, no que toca a relacionamentos. E pronto, instalou-se-me a dúvida! Será? Tenho para mim que isso é treta. Creio que andam todos à procura do mesmo, mas já não sabem como chegar lá, porque essas coisas não se ensinam. Ah! E tal, a vida é curta e temos que aproveitar e yada yada yada... ok. Mas desconfio que, no fundo (e não é assim tão fundo), todos sonham com o amor para a vida. E a culpa é do stress. No tempo dos nossos pais não havia stress, por isso a culpa é toda dele. Hoje, não há tempo a perder. Hoje, não se percebe a diferença entre ‘perder tempo’ e ‘dispender tempo’. Construir o que quer que seja (que valha a pena), dá trabalho, e hoje tudo se encontra feito. O investimento parece demasiado, para uma geração que está – na minha opinião (que opinativa estou hoje!) pessoal – mal habituada. Ainda não compreendem o valor das coisas que custam a conseguir e, muito menos a satisfação, a sua durabilidade e solidez. Mas, se calhar, eu é que estou a ser lírica, ou estou fora de moda, quando digo (porque acho!) que os relacionamentos actuais são pobres. Muito pobres!


sábado, junho 13, 2009

the greatest

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'It took me nearly a year to get here.
It wasn’t so hard to cross that street after all...
it all depends on who’s waiting for you on the other side.'

[my blueberry nights]

A vida é como um livro


Se não consegues virar a página, arranca-a.