segunda-feira, agosto 27, 2007

... nao passa!

Se o vires, diz-lhe que o tempo dele não passou; que me sento na cama, distraída, a dobar demoras e, sem querer, talvez embarace as linhas entre nós. Mas que, mesmo perdendo o fio da meada por causa dos outros laços que não desfaço, sei que o amor dá sempre o novelo melhor da sua mão. Se o encontrares, diz-lhe que o tempo dele não passou; que só me atraso outra vez, e ele sabe que me atraso sempre, mas não de mais; e que os invernos que ele não gosta de contar, mas assim mesmo conta que nos separam, escondem a minha nuca na gola do casaco, mas só para guardar os beijos que me deu. Se o vires, diz-lhe que o tempo dele não passa, fica sempre.
- Maria do Rosário Pedreira -

domingo, agosto 26, 2007

Yupiii

O meu blog está curado!!!
(a ver se não há recaídas...)

Wild & Co.

E foi assim, em Albufeira...

Para eles, duas meninas que se mexiam lindamente, ao som do mesmo género musical. Vestiam uns guardanapos (mas chamavam-lhes "saias") e soutiens a condizer. Bem giras, por sinal!

Para elas (nós), dois acrobatas de garrafas... Sempre devem ter tido algum trabalho com os ensaios, o que torna a actuação mais elaborada e interessante.

Fica a reportagem fotográfica, ou o que nos foi permitido fazer, com o equipamento que havia disponível...

sábado, agosto 25, 2007

Smile

Pelas manifestções de carinho recebidas no "post" anterior... um big smile a todos!
(Não há imagens, mas há Youtube)

Nothing is permanent in this wicked world - not even our troubles. (Charlie Chaplin)

Miminho da Margarida...

Com base nos critérios definidos pela Calimera (de quem partiu a idéia), a gentil Margarida presenteou-me com o Certificado Blog, que caracteriza os meus Espaços Perdidos como:

Cheios de amor
Cheios de sofrimento
Cheios de alegria
Cheios de felicidade
Cheios de humor
Cheios de vida


À Margarida... um grande beijinho e um imenso obrigada, por fazer-me sentir um pavão, de tão "inchada" de orgulho!

Passo o mesmo certificado a todos os blogs adicionados aos "outros (blogo)espaços", como sendo aqueles cantinhos que eu visito diariamente e me fazem tão bem :)

...

PS: Continuo a lamentar não poder "postar" o dito certificado, pelo que adicionei o mesmo na barra lateral desta página, se quiserem saber do que falo :(
Igualmente, tenho pena de não conseguir sequer criar links nas minhas mensagens e, para saberem quem é a Margarida, vão aos blogs aqui listados, por favor. É liiinda! :)

quinta-feira, agosto 23, 2007

Bad Day

Hoje foi, claramente, um dia-não... Regra geral, o mau humor passa depois de um duche, mas hoje não foi o suficiente. Apesar de tudo correr com alguma normalidade, sem precalços preocupantes, a má disposição veio para ficar. Respostas tortas, avisos ameaçadores, grunhidos, amuos e sarcasmos irritantes... hoje instalou-se o pior do meu mau-humor.
Quem me conhece, ri-se e até me faz reconhecer que fico intragável; quem não me conhece, foge e insulta-me entre-dentes, que eu sei.
Mas que raio de dia! Foi p'ra isto que eu acordei cedo?!

segunda-feira, agosto 20, 2007

COMUNICADO

Caríssimos,

Este portátil está parvo de todo!!!
Ou então a placa de ligação à "net" passou-se... ou então é qualquer outra coisa que eu, como não sou informática, ainda não descobri, mas está a fazer mal ao meu blog. E isto não fica assim... ai não, não!
Aparentemente, os Espaços Perdidos estão desarrumados. Mas não, não estão!!!
Não consigo formatar textos; por isso é que está tudo desalinhado, com outro corpo e tipo de letra, e sem destaques. É também por isso que não há fotografias lindas, roubadas aqui, ali e acolá - e às vezes a mim mesma. E é também por isso que parece mais triste (mas isso já tem a ver comigo; aqui a casa está tão limpinha que reflecte como um espelho o estado da minha alma), mas não... são Espaços Perdidos-Contentes, mas agora andam um pouquinho debilitados. Deve ser um "bug", sei lá! Acho que vou experimentar trocar-lhe a medicação... tiro esta "pastilha" vodafone e enfio-lhe um kanguru, que vai começar logo aos saltinhos. Upa, upa! Não tarda temos os Espaços Perdidos-Contentes-Saudáveis de volta, prometo!

Agradeço a vossa compreensão.

A Gerência,
SF

Valha-nos o Youtube, que sempre dá música no salão dos Espaços...
Saravá!

Brilhante!

Por achá-la, de facto, brilhante, não posso deixar de partilhar. Esta redacção foi feita por uma aluna de letras, que venceu um concurso interno, promovido pelo professor da cadeira de Gramática.


"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.

Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parêntesis, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.

Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.

Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.

Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.

Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.

Que loucura, meu Deus!

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que, as condições eram estas:

Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva. "

Fernanda Braga da Cruz

sábado, agosto 18, 2007

Cover Sleeve

If you ever need me, just remember
All the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
That I feel the same way

If you ever need me, just remember
And I'll always be there
If you ever miss me, don't you know
...don't you know
...we will meet again

zzz...

É 6ª feira... dia de varar a noite, como aliás já o são todos. Estou cansada, mesmo tendo sido um dia igual aos outros, e não me apetece sair... Será a rotina que me cansa? Ou talvez tenha chegado ao limite das minhas forças físicas. Quero acreditar que não... às vezes só preciso de um tempo sozinha no meu canto, e há muito que não o tinha. E sabe tão bem! Recarregar baterias. Chá verde e uns cigarros. Uma noite inteira no msn, como dantes. Um livro novo. Zapping nos míseros 4 canais que, normalmente, chegam e sobram para o tempo que dispenso à televisão. Esta noite pouco importa se adormeço no sofá ou consigo chegar à cama... se tenho tempo para tirar os óculos ou vestir o pijama... não importa de todo. Amanhã o sol vai entrar de mansinho, bem cedo, e acordar-me com muito jeitinho. Como eu gosto... e sem despertador.

quinta-feira, agosto 16, 2007

The "Ideal Woman"

I want you to be you
Don't change
Cause you think I might like you to be different
I fell in love with you
I don't want you blond
I don't want you not to swear, not to swep
It's you I fell in love with
Your turn of phrase, your sensitivity, your irrational moves
Well maybe that could go
But everything else, I want you to be you
I want you to dance whenever you feel it
Up by the bandstand
In the parking lot
Up on the table
Well, maybe the table can go
But I want you to be you
I love what you wear cause you're wearing it
That shawl
That clinging dress
The svelte black jacket
Those leopard capris
Well, maybe not the capris
But I want you to be you
I love what you eat
You want yogurt? you got yogurt!
Papaya? it's yours!
Chewing gum? chew away!
I just want you to be you...
Spit out the gum, it doesn't work...
When you sleep, you're the most beautiful
In the moonlight, your soft skin glows
Your hair scroll on the pillow a vision
The murmuring breath, the slight snore
The slight snore...
I want you to be you
.
by William Shatner

terça-feira, agosto 14, 2007

Desafio - 7 Factos casuais

O Mestre, do Quadro Negro, deixou-me este desafio:

Cada pessoa escreve sete factos casuais sobre a sua vida. Depois passa o desafio a outras sete, deixando um comentário no seu blog, para que essa pessoa saiba que foi desafiada.

Então, aqui vão as minhas respostas:
1 - Adoro conduzir à noite pelo Porto, enquanto fumo um cigarro e ouço um cd novo.
2 - Adoro acordar sem despertador.
3 - Tenho um fetiche com malas e sapatos.
4 - Gosto de banhos quentes e demorados.
5 - Odeio filas, mentiras, horários, polícias, favas e aracnídeos.
6 - Tirei um curso que não me serve para nada.
7 - Desconheço o sinónimo de "equilíbrio"... sou imprevisível como o tempo, um amor ou uma besta e vou da euforia à depressão num piscar de olhos... contudo, não sou bipolar (sou caranguejo).

segunda-feira, agosto 13, 2007

Quando eu morrer

Quando eu morrer, não digas a ninguém que foi por ti. Cobre o meu corpo frio com um desses lençóis que alagámos de beijos quando eram outras horas nos relógios do mundo e não havia ainda quem soubesse de nós; e leva-o depois para junto do mar, onde possa ser apenas mais um poema - como esses que eu escrevia assim que a madrugada se encostava aos vidros e eu tinha medo de me deitar só com a tua sombra. Deixa que nos meus braços pousem então as aves (que, como eu, trazem entre as penas a saudades de um verão carregado de paixões). E planta à minha volta uma fiada de rosas brancas que chamem pelas abelhas, e um cordão de árvores que perfurem a noite - porque a morte deve ser clara como o sal na bainha das ondas, e a cegueira sempre me assustou (e eu já ceguei de amor, mas não contes a ninguém que foi por ti). Quando eu morrer, deixa-me a ver o mar do alto de um rochedo e não chores, nem toques com os teus lábios a minha boca fria. E promete-me que rasgas os meus versos em pedaços tão pequenos como pequenos foram sempre os meus ódios; e que depois os lanças na solidão de um arquipélago e partes sem olhar para trás nenhuma vez: se alguém os vir de longe brilhando na poeira, cuidará que são flores que o vento despiu, estrelas que se escaparam das trevas, pingos de luz, lágrimas de sol, ou penas de um anjo que perdeu as asas por amor.

- Maria do Rosário Pedreira -

(Prefiro em prosa... )

Não-Sonhos

Falávamos de sonhos... dos que ficam para trás e, mesmo assim, nos assombram a memória.
De como imaginávamos o nosso futuro, e em que ponto não coincidente nos encontramos agora.
Digo-te que há sonhos deliciosos que, concretizados, perderiam o encanto... e tento convencer-me disso também, talvez para justificar os meus sonhos fracassados por falta de empenho.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Cântico Negro

“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?…
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios…
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
- José Régio -

quarta-feira, agosto 08, 2007

Mãos à obra!

Ando às voltas com a minha casa... apetece mudar tudo, mas como boa e genuína carangueja que sou, não consigo deitar nada fora. Ainda por cima abriram o Ikea aqui mesmo ao ladinho. Bolas! Para comprar coisas novas, preciso do espaço que não tenho. Mas este sofa vermelho é tããão lindo... desconfortável, eu sei, mas liiindo! E esta secretária já é uma relíquia, não posso nem quero desfazer-me dela... mas não combina com nada do que quero comprar. Começa a tornar-se uma árdua tarefa... e, como se não bastasse, ainda tenho a mania do bricolage. É velho... faz-se novo! Assim não vais longe, Sónia... ai não, não! Acho que a solução passa antes pelos acessórios decorativos... quer-me parecer que vamos apostar em papéis de parede, tintas, tecidos para cortinas e almofadas, tapetes e afins... e a casa velha (só) parece outra. Boa?!

Eu quero saber...



Não me interessa o que fazes para viver,
eu quero saber o que de facto procuras
e se és capaz de ousar sonhar em encontrar as aspirações do teu coração.
Não me interessa a tua idade.
Eu quero saber se serás capaz de te transformar num tolo para poder amar,
viver os teus sonhos, aventurares-te a estar vivo.
Não me interessa que planeta está em quadrante com a tua lua.
Eu quero saber se tocaste o centro da tua própria tristeza,
e se tens sido exposto às traições da vida
ou se te tens contorcido e fechado com medo da própria dor.
Eu quero saber se és capaz de ficar com a alegria, a minha e a tua.
Se és capaz de dançar loucamente
e deixar que o êxtase te envolva até a ponta dos dedos dos pés e das mãos,
e sem querer nos aconselhe a sermos mais cuidadosos,
mais realistas ou nos lembre das limitações de ser humano.
Não me interessa se a história que me contas é verdadeira.
Eu quero saber se és capaz de desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo.
Se és capaz de escutar a acusação de traição
e não trair a tua própria alma.
Eu quero saber se és confiável e verdadeiro.
Eu quero saber podes ver a beleza, mesmo quando o dia não está belo,
e se podes conectar a tua vida através da presença de Deus.
Eu quero saber se és capaz de viver com os fracassos, os teus e os meus,
e mesmo assim te postares nas margens de um lago
e gritar para o reflexo da lua: "SIM"
Não me interessa onde moras ou quanto ganhas,
eu quero saber se és capaz de acordar depois da noite do luto e do desespero,
exausto e magoado até à alma, e fazer aquilo que precisa ser feito.
Não me interessa o que és, ou como chegaste aqui.
Eu quero saber se irás postar-te no centro do fogo comigo e não fugir.
Não me interessa onde, o quê ou com quem estudaste.
Eu quero saber o que te sustenta interiormente, quando tudo o resto desaba.
Eu quero saber se és capaz de ficar bem contigo mesmo,
e se realmente és boa companhia para ti próprio nos momentos vazios.

Oriah, Sonhador da Montanha
(Ancião Indígena)

De regresso

Ao fim de tanto tempo, estou finalmente de regresso a casa... a minha casa!

Saudades do cheiro, do espaço, dos móveis velhos... até dos vizinhos chatos.
Lá passei a tarde a mudar os móveis de lugar e a planear uma série de outras mudanças. Sentei-me a admirar o meu trabalho e acabei por pôr tudo como estava antes.
Haja paciência e força nos bracinhos...

ADN visual

A descobrir...
Um teste engraçado, interessante e simples de fazer.
Não custa nada... Just choose the pic!

Eu fiz! E o resultado foi... coincidente :)

quinta-feira, agosto 02, 2007

...


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa...
Quando se vê, já são seis horas!
Já é sexta-feira...
Já é natal...
Já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida... passaram-se 50 anos!
Agora e tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olharia o relógio...
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está muito à minha frente, e, diria que eu amo...
Por isso eu digo: não deixe de fazer algo de que gosta por falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será a desse tempo que infelizmente... nunca mais voltará
- Mário Quintana -