quinta-feira, março 29, 2007


«Devemos defender quem somos e dar a cara por aquilo em que acreditamos»

Manuel Alegre e Pacman

Tudo acontece a um ritmo alucinante... numa hora nada se passa e, de repente, não temos mãos a medir para dar vazão a todas as solicitações. Nem sei se é bom ou mau. Sinto-me num estado de explosão latente, ainda encoberto por uma aura muito zen. Deixa acontecer... logo se vê onde vamos parar. Sempre pensei demais. Cansei-me da agenda e dos lembretes no telemóvel. O que for importante será lembrado. Se me esquecer e der p'ró torto... azarito. Há-de haver solução. Se não houver, também não me serve de nada lamentar. E até um pontapé no rabo nos empurra para a frente. Então... bora lá!

terça-feira, março 27, 2007

Hoje pus-te definitivamente para fora deste lugar que já não devia pertencer-te há muito... e pouco me importa se esse teu sofrimento é genuíno.
... sabes lá tu os estragos que provoca um furacão!

segunda-feira, março 26, 2007

Amar é...

"Amar é...
sorrir por nada e ficar triste sem motivo, é sentir-se só no meio da multidão, é o ciúme sem sentido, o desejo de um carinho; é abraçar com certeza e beijar com vontade, é passear com a felicidade, é ser feliz de verdade!"
- Camus -

sexta-feira, março 23, 2007

Ups!

Este belo "Quase" do post anterior, que é, na maioria das vezes, atribuído a Luis Fernando Veríssimo.... é, na verdade, de Sarah Westphal.
Pelo lapso, aqui ficam as desculpas à senhora e a devida correcção.

domingo, março 18, 2007

Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase! É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
(...)
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando... Fazendo que planejando... Vivendo que esperando... Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Luís Fernando Veríssimo

sábado, março 17, 2007

Tu eras também uma pequena folha que tremia no meu peito.
.
O vento da vida pôs-te ali.
.
A princípio não te vi: não soube que ias comigo, até que as tuas raízes atravessaram o meu peito, se uniram aos fios do meu sangue, falaram pela minha boca, floresceram comigo.

Pablo Neruda

Por detrás do vidro...

... a realidade ganha outros contornos e apresenta-se de uma forma que não é a sua.

Acordei...

Acordei com os teus beijos
Com o teu respirar na minha pele
Com o teu toque ao de leve
Com os teus cabelos a fazerem-me cócegas
A vela há muito que foi apagada
Mas o sentimento estava lá...
Terá sido sonho ou realidade?
Terá sido imaginação?
Acendo a vela e recordo-me dos momentos passados ao teu lado
Acendo-a... e relembro, saboreio...

Postado por "ridufa"... à luz de uma vela

sexta-feira, março 16, 2007

Ao sabor do vento...


A esta altura da nossa vida, era suposto estar tudo mais ou menos delineado. Mas não! O emprego certinho, a relação estável, a casa, os amigos de sempre e até filhos, nascidos ou a caminho... nada disso!!!
Tudo incerto, muito ao sabor do vento. Como dizia o Variações, "só estou bem onde não estou, porque eu só quero ir onde não vou".
Enquanto preparava um mudança radical na minha vida e em mim, deu-se uma mudança ainda mais radical em tudo isso, e com a qual eu não contava. O garantido perdeu-se... e eu falhei. Se calhar, a única garantia ali era mesmo a minha vontade, eu é que estava iludida...
Achei que era das situações em que falhariam as forças a qualquer um, mas a mim não falharam. Curiosamente, é nos piores momentos que consigo manter-me mais calma e racional. Sempre foi assim. Dizem que sou fria... não acho. Acho, isso sim, que há situações que nos exigem mais, que requerem sangue-frio para aguentar, sem que tudo se perca definitivamente. Acho, isso sim, que o estalo é tão grande que deixo o coração ao largo. Acho, isso sim, que há muito mais a fazer do que lamentar-me, senão vou arranjar ainda mais motivos de lamento.
Mas quando são minhoquices corriqueiras sim, armo a tenda faço uma tragédia grega. Olarila, se faço!

Neste momento...

Pouco me importa.
Pouco me importa o que?
Não sei: pouco me importa.
-Alberto Caeiro-

quarta-feira, março 14, 2007

Há gente muito "in"...

incoerente
inconsistente
incompleto
inconveniente
inconsciente
incongruente
in
tolerante
...
... muito "in" e, às vezes, nada inteligente!

sábado, março 10, 2007

... simplesmente!

.
Voa um par de andorinhas, fazendo verão.
E vem uma vontade de rasgar velhas cartas,
velhos poemas, velhas contas recebidas.
Vontade de mudar de camisa,
por fora e por dentro… vontade…
Para quê esse pudor de certas palavras?
Vontade de amar, simplesmente.

Mário Quintana

sexta-feira, março 09, 2007

Um olhar...

By Óscar Pires

Escolhas que nos fazem...

Se não abrirmos os olhos a tempo, a nossa vida pode ser um erro crasso.
O que, supostamente, devia ser uma coisa intensa, linda e reconfortante, transforma-se numa existência sem fundamento, uma incessante busca por algo que preencha o enorme vazio da alma... tentar tapar o buraco que nós próprios abrimos. E os únicos responsáveis pelo caminho traçado somos nós mesmos. Somos nós que escolhemos, bem ou mal, e são essas escolhas que, sequencialmente, nos constroem ou destroem. E vamos sempre pagar pelas escolhas que fizermos, em algum momento da vida. E achamos que nunca mais voltamos a ser a mesma pessoa... e, de facto, não somos.
Somos cada vez melhores!

quarta-feira, março 07, 2007

Parabéns!

A RTP faz 50 anos...
Ainda me lembro quando apareceu a TV a cores... o meu pai comprou logo uma, enooorme! Aquela "mira" cheia de cores era linda e eu ficava horas a olhar para aquilo, à espera que abrisse a emissão da RTP 1, porque a 2 abria bem mais tarde. Aquilo é que era, dizíamos nós! Hoje olho para trás e penso: Que tonta! :) fascinada com 2 míseros canais...

Vai um cigarro?!

Porque é que todos falam nos sapos que se transformam em príncipes?!... então e o inverso??? Sim, porque há muito mais príncipes que se transformam em sapos! Aliás, o contrário é que eu nunca vi, mas também sei que a ideia vem de contos de fadas e é tudo fantasia. E eu gosto pouco de ficção. Sendo assim...
Sapos em prícipes é para esquecer, porque isso não existe... já príncipes em sapos... hum... o que fazer com eles? Sim, porque desses há por aí aos pontapés (ora aí está uma ideia, mas pensemos noutras) e todas conhecemos alguns. De momento, assim de repente, só me ocorre oferecer-lhe um cigarrito imediatamente após a mutação. Mas atenção: diz quem sabe, que a coisa é nojenta, por isso... FUJAM! Pelo sim, pelo não, façam isso em casa do sapo. Assim como assim, limpa outra idiota qualquer que lá vá...

E nós?! Nós... bem, nós somos sempre princesas... não existem "sapas" :P

Pluralidade


"Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros). Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas."

Fernando Pessoa

terça-feira, março 06, 2007

Continua...

Quando me faltas venho aqui e escrevo-te... escrevo-te aqui e leio-te noutros lugares... sinto-te noutras coisas e vejo-te onde não estás. Tantos planos, tantas viagens que nunca foram feitas, e mais que não chegou a nascer. Tudo isso ainda lá está, nós é que não.
Talvez não tenha passado de uma transição... de um grande amor para um amor maior. Transição... é isso!
Aquela pedra no meio do charco que serve de apoio para passar ao outro lado. Sim, foste isso. Mas a pedra pareceu-me imensa e tão firme que tive vontade de ficar por ali, a descansar, porque a viagem tinha sido longa e difícil. Mas eu era grande demais para viver numa pequena pedra no meio do charco, e do outro lado é terra firme.
E a viagem continua...

domingo, março 04, 2007

...

"Thomas pensava consigo próprio que ir para a cama com uma mulher e dormir com ela são duas paixões não só diferentes como quase contraditórias.

O amor não se manifesta através do desejo de fazer amor (desejo que se aplica a um número incontável de mulheres), mas através do desejo de partilhar o sono (desejo que só se sente por uma única mulher)."

"A insustentável leveza do ser" - Milan Kundera